Cultura

Teatro do Parque celebra 108 anos com sessão de cinema e música, nesta quinta-feira (24)

Programação conta com exibição do filme Retratos Fantasmas e concerto da Banda Sinfônica do Recife

Teatro do Parque Teatro do Parque  - Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR

Para comemorar seus 108 anos do teatro do Parque, nesta quinta-feira (24), a Prefeitura do Recife promove uma programação especial que ofereceu uma sessão do badalado filme Retratos Fantasmas, do cineasta Kleber Mendonça, às 16h, e encerrará com o concerto da Banda Sinfônica do Recife, a partir das 20h.

Depois de ser apresentado à cidade, em duas sessões lotadas de pré-estreia, no último dia 14, o longa Retratos Fantasmas volta a ser exibido no Cineteatro do Parque, confirmando e comemorando a vocação do espaço cultural histórico, que se sagrou unanimidade entre públicos de todos os estilos e preferências estéticas, idades e perfis socioeconômicos, para celebrar, revelar e também democratizar a produção audiovisual que ecoa de Pernambuco para o mundo inteiro. E vice-versa.

Às 20h, as cortinas do Parque voltam a abrir para receber um concerto da Banda Sinfônica, que celebrará o teatro com um repertório caprichado, numa apresentação gratuita e aberta ao público. Os ingressos começam a ser distribuídos na bilheteria do teatro às 19h.

O programa preparado pelo maestro Nenéu Liberalquino começará celebrando toda a pompa e circunstância do aniversariante, com a abertura da ópera “O Guarani”, de Antônio Carlos Gomes, seguida da “Melodia Sentimental”, de Villa-Lobos e Dora Vasconcelos, que será executada com a participação da cantora Surama Ramos.

O repertório contará ainda com o medley “Adonirando”, com sambas do compositor Adoniran Barbosa, e “Malagueña”, de Ernesto Lecuona, além de “Cole Porter on Broadway”, de Cole Porter. A apresentação encerrará com a solenidade musical do clássico “Festive Overture” opus 96, do compositor russo Dmitri Shostakovich.

Sobre o Teatro do Parque
Inaugurado pela Companhia Portuguesa de Operetas e Revistas do Teatro Avenida, de Lisboa, na noite de 24 de agosto de 1915, com a apresentação da revista de costumes O 31, de Luís Galhardo, o Parque sagrou-se um dos mais concorridos palcos da cidade para montagens de todos os tamanhos.

Ao longo de sua longa existência, grandes espetáculos e artistas de todo o Brasil e até de outros países subiram ao palco do Teatro, dedicado também à música e ao cinema, mas devotado principalmente ao público, tendo adotado sempre a política de preços populares como uma estratégia infalível de atração e formação de plateias.

O Parque também já foi alvo de várias reformas. A última grande requalificação foi concluída em 2020, devolvendo ao teatro as características arquitetônicas de 1929, aliadas a um maquinário cênico de primeira linha: de projetor de cinema 4K a som e sistema de refrigeração digitais, para que o Parque possa contar muitos outros séculos de história no palco e na telona.

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