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Tem pernambucano na Orquestra Xalapa
Maestro Lanfranco Marcelletti rege, desde o ano de 2012, a sinfônica mexicana, que se apresenta hoje no Guararapes
Vinte e cinco anos após a sua estreia como regente na Orquestra Sinfônica do Recife, no Teatro Guararapes, o maestro Lanfranco Marcelletti volta nesta sexta-feira (07), às 21h, ao mesmo palco. Desta vez, para apresentar a Orquestra Sinfônica da Xalapa, do estado de Veracruz, no México.
Nascido no Recife, o músico se tornou o regente oficial da orquestra internacional em 2012 e, desde então, busca aproximar o grupo, formado por 95 integrantes, da produção brasileira e sul-americana. Esta noite, será a primeira de uma série de apresentações dos mexicanos no País, passando ainda por Natal, João Pessoa, Rio de Janeiro e São Paulo.
Nascido no Recife, o músico se tornou o regente oficial da orquestra internacional em 2012 e, desde então, busca aproximar o grupo, formado por 95 integrantes, da produção brasileira e sul-americana. Esta noite, será a primeira de uma série de apresentações dos mexicanos no País, passando ainda por Natal, João Pessoa, Rio de Janeiro e São Paulo.
“Acho que sou o primeiro regente estrangeiro em toda a história da Orquestra Sinfônica da Xalapa e é uma responsabilidade enorme, porque é uma orquestra de grande nível, uma das três melhores do país, com uma sala de concerto fantástica. Acho que o desafio foi entender onde eu estava, quem eram eles e qual era o público para poder aumentá-lo.
Hoje eu diria que 40% do nosso público tem menos de 30 anos. Foi um trabalho muito estudado”, disse Lanfranco, sobre o seu papel à frente da Orquestra, que foi criada em 1929 e, hoje, é a mais antiga do México.
Hoje eu diria que 40% do nosso público tem menos de 30 anos. Foi um trabalho muito estudado”, disse Lanfranco, sobre o seu papel à frente da Orquestra, que foi criada em 1929 e, hoje, é a mais antiga do México.
No Brasil, o repertório vai passar pelas peças “Passacaglia”, do também recifense Marlos Nobre, “Redes”, do mexicano Silvestre Revueltas, “Prelúdio para a tarde de um fauno”, do francês Claude Debussy, e “Suíte da ópera O Cavalheiro da Rosa”, do alemão Richard Strauss. “Queria ter uma peça representativa de um brasileiro e de um mexicano, além dos compositores mundiais para mostrar a qualidade da orquestra.
Procuro sempre trazer algum compositor contemporâneo, porque é importante divulgar para mostrar que a orquestra não é uma instituição morta. Meu trabalho é manter vivo o que já foi feito e divulgar o que é novo. Acho que essa flexibilidade do formato de hoje em dia é algo fantástico”, explicou Lanfranco, atualmente com 52 anos, sobre a criação do espetáculo.
Procuro sempre trazer algum compositor contemporâneo, porque é importante divulgar para mostrar que a orquestra não é uma instituição morta. Meu trabalho é manter vivo o que já foi feito e divulgar o que é novo. Acho que essa flexibilidade do formato de hoje em dia é algo fantástico”, explicou Lanfranco, atualmente com 52 anos, sobre a criação do espetáculo.
Patrocinado pelo Governo do México, o roteiro da turnê foi escolhido pelo próprio maestro, que busca acrescentar ao cenário musical nordestino. “Eu não me lembro de ter visto nenhuma orquestra profissional sinfônica completa de fora no Recife. Acho que esta será a primeira vez que isso acontece desde que nasci. Vão muito paro Rio de Janeiro e São Paulo, por isso vir para o Nordeste era tão importante pra mim”, observou Lanfranco, que mesmo vivendo há cerca de 20 anos fora do Brasil, ainda hoje se mantém atualizado e em contato constante com a produção recifense. “Eu e Marlos nos escrevemos muito, acompanho tudo. Inclusive, escolhi uma peça dele que vem do Barroco, mas explora ritmos brasileiros e nordestinos, que eu queria que a orquestra experimentasse”, concluiu ele.
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