'The Voice+' foca em talentos acima dos 60 anos e amplia possibilidades do reality musical
Depois das versões tradicional e “Kids”, no domingo, dia 24 de janeiro, estreia o “The Voice+”, apenas com participantes a partir dos 60 anos
A imagem da população idosa na tevê vem passando por sensíveis modificações. Geralmente secundários na dramaturgia ou funcionando como “cota” em realities, pessoas com mais de 60 anos estão ganhando destaque ao mostrar não apenas a plenitude da maturidade, mas também que ainda há muito a ser conquistado. De olho no tom mais diversificado de sua programação e na representatividade desta faixa etária, a Globo decidiu importar mais uma produção da bem-sucedida franquia “The Voice”.
Depois das versões tradicional e “Kids”, no domingo, dia 24 de janeiro, estreia o “The Voice+”, apenas com participantes a partir dos 60 anos. “Boa música é atemporal e não existe limite quando falamos sobre a realização de sonhos. As pessoas estão vivendo mais e melhor. Há quem brinque, inclusive, que os 60 são o novo 40.
Então, o que mais queremos é ser um palco para quem ainda tem sonhos e muita energia”, avisa o diretor artístico Creso Eduardo Macedo, um dos maiores entusiastas do novo formato, cuja a primeira edição foi na Holanda, país de origem da produtora Endemol, e que já foi produzido em lugares como Alemanha, Espanha e México sob o nome de “The Voice Senior”.
A primeira temporada do “The Voice+” começou a ser pensada no último mês de agosto, com a abertura das inscrições. Até chegar às pessoas selecionadas para as audições às cegas, a equipe do programa conversou remotamente por vídeo e realizou uma banca virtual com centenas de aspirantes a cantores. Embora esse processo à distância já existisse em outras edições do programa, desta vez, a seleção dos participantes foi exclusivamente virtual.
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O contato com os talentos foi marcado por momentos cheios de emoção e os melhores registros estarão devidamente destacados na edição final de cada episódio. “Nossos candidatos estão cheios de gás para mostrar talento. A vitalidade e esperança deles têm inspirado e contagiado muito a equipe toda”, destaca a diretora geral Angélica Campos.
A principal novidade da temporada é a chegada de uma nova integrante à família do “reality” musical. A cantora Ludmilla entra para o time de técnicos, que ainda conta com veteranos de outras versões do programa, casos de Daniel, Claudia Leitte e Mumuzinho. “Mal posso esperar para viver esse sonho junto com os candidatos. Já estou louca para ouvir as vozes maravilhosas que vêm por aí e virar a cadeira. Espero que eles cantem como se estivessem no chuveiro, na casa deles, e que curtam muito essa experiência. Porque há nervosismo, mas a oportunidade pode ser única”, ressalta a estreante.
Distante da cadeira do “The Voice” desde 2014, o sertanejo Daniel é outro que está com a expectativa alta em relação ao formato exclusivo para participantes mais experientes. Fã das histórias de bastidores que antecipam a entrada de cada participante no palco, ele acredita no potencial de entrelaçar música e experiências de vida que a nova versão pode trazer às tardes de domingo. “Grande parte dos selecionados já chega com uma bagagem profissional enorme e o programa pode representar a ajuda que faltava para o desenvolvimento de suas carreiras. A responsabilidade de fazer parte deste processo é grande. Estou muito feliz de voltar ao programa”, valoriza o cantor.
Diretamente do “The Voice Kids”, André Marques e Thalita Rebouças repetem a parceria na condução do “The Voice+”. Ele mais próximo dos técnicos no estúdio e ela junto dos participantes e seus familiares nos bastidores. “Achei a ideia do programa genial, porque sabemos que nossa audiência do público com mais de 60 é enorme. Quando olhamos a sociedade, sabemos ainda que é uma parcela cada vez maior e mais ativa”, defende o apresentador.
Com esquema similar às outras versões do “reality”, a temporada conta com cinco etapas eliminatórias: Audições às Cegas, Tira-teima, Top dos Tops, Semifinal e Final. Além disso, o programa começa com 48 candidatos aprovados nas audições às cegas – 12 em cada time – e termina com um vencedor, que ganhará o prêmio de R$ 250 mil e um contrato com a gravadora Universal Music. “Sonhos engavetados vão se desengavetar e eu vou ter o privilégio de testemunhar e fazer parte disso”, gaba-se Thalita Rebouças, já ansiosa para a estreia.
“The Voice+” - Globo - domingos, às 12h45.
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