U2, Beyoncé e holograma de Michael Jackson: veja as atrações desejadas para show de graça no RJ
Prefeito Eduardo Paes quer instituir o Celebration May, com uma grande atração internacional em apresentação gratuita na cidade todo primeiro sábado de maio
A semana no Rio começou ainda sob o impacto do megashow de Madonna, sábado, em Copacabana. O sucesso da apresentação da rainha do pop, que arrastou 1,6 milhão de pessoas à praia, segundo estimativa da Riotur, levou o prefeito Eduardo Paes a anunciar que pretende fazer de todo primeiro sábado do mês de maio um ponto fixo no calendário de eventos da cidade, sempre com uma grande atração internacional se apresentando de graça na praia. A inciativa já tem até nome pensado: Celebration May, ou Celebração de Maio, em tradução livre para o bom português.
— A gente vai fazer com que todo primeiro sábado de maio seja uma espécie de dia de celebração. Se quiserem pode ser Celebration May. Acho que é bom botar o nome gringo, porque o Ria é internacional — disse o prefeito Eduardo Paes, após participar, ao lado do senador Romário, no Museu do Amanhã, no Centro, da abertura do evento “O Amanhã que Queremos”, para divulgar políticas públicas implementadas pelo município para os cidadãos com deficiência e suas famílias.
O prefeito deixou claro que, no que depender do seu gosto, o próximo show de graça na praia será do quarteto irlandês U2.
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— Tem um monte de gente pedindo Beyoncé, pedindo o show do Michael Jackson que está em Las Vegas com um holograma, tem todo tipo de pedido, pressão forte. Mas quero só manifestar que o meu lobby vai ser pelo U2. Mas o fato é que a cidade está aberta para receber, com aporte de recurso do poder público se for necessário, porque o ganho para a cidade é muito grande — disse Eduardo Paes.
O estudo “Potenciais Impactos Econômicos do Show da Madonna No Rio – 2024”, elaborado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico (SMDUE), em parceria com a Secretaria Municipal de Turismo (SMTUR) e divulgado em abril, apontava para um impacto de R$ 293,4 milhões na economia do Rio.
— Na verdade não dá nem para quantificar o ganho para a cidade. Essa conta de R$ 300 milhões é um ganho muito imediato, direto, é o que arrecada ali, o que vende no comércio, mas se você for pensar esse ganho não palpável, no imaginário, no desejo de vir ao Rio de estar no Rio, na consolidação da nossa imagem, esse legado intangível de um evento como esse é enorme, não dá para medir — acredita o prefeito.