Vertin lança videoclipe e anuncia novo espetáculo "O que é possível"
Nesse novo trabalho, artista junta regionalismo pernambucano com o eletrônico e outras sonoridades
O multiartista Vertin estreia seu novo espetáculo musical “O que é possível”, com com o lançamento do clipe homônimo, roteirizado e dirigido pelo próprio artista. O audiovisual foi gravado em São Paulo. O também cantor e compositor, além de ator e diretor, é natural de Juazeiro/BA e radicado em Arcoverde, Sertão de Pernambuco.
Em sua fase atual, Vertin se encontra na canção brasileira, enlaçado na MPB ao rock psicodélico, incluindo até a música eletrônica no trabalho. Artista versátil e múltiplo, ele compôs a música, gravou a voz, violões, teclado e sampler de bateria.
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“Refaço a minha vertigem que é o viver e os meus inventos da arte e da imaginação de um novo mundo, de algo possível, em desenho visceral e sincero do artista”, define.
No videoclipe “O que é possível”, atuam Joaquim, Sebastião e Pilar, filha do próprio Vertin. A equipe musical e técnica é formada por Lucas Carduz (fotografia/frame), Silvia Feola (arte e figurino), Aiky Braig (finalização), Lucas Castro (baixo fretless), Kell Calixto (timbal), Junior Kabloco (sax), Chris Lemgruber (sound design, edição, mix e master). A capa/designer é assinada por Bianca Carvalho.
“Esse mais novo trabalho tem o sotaque pernambucano dialogando com o eletrônico e outras sonoridades, buscando os possíveis brasis da música e da poesia, da história de um povo e um lugar, numa cena multifacetada. A bateria, a percussão, as guitarras distorcidas, os teclados e o contrabaixo me acompanham no ‘O que é possível’”, ressalta.
Em 2022 e 2023, Vertin realizou a turnê estadual de “Pássaro só”, passando por Garanhuns, no Agreste, Arcoverde, Afogados da Ingazeira e Serra Talhada, cidades do Sertão, Caruaru, no Agreste, e Recife, respectivamente. Ele percorreu por quatro macrorregiões do Estado de Pernambuco, com shows em seis municípios, além de oficinas de filosofia "Corpo, pensamento e música".
Álbum
No futuro próximo, Vertin vai lançar o disco “O que é possível”, o seu quarto da carreira solo - “Filhosofia” (2012); “Pássaro só” (2018); “Pássaro só ao vivo” (2020).
Ficha técnica “O que é possível” (clipe)
Estrelando: Joaquim, Sebastião e Pilar;
Roteiro e direção: Vertin Moura;
Capa/designer: Bianca Carvalho
Fotografia/frame: Lucas Carduz;
Arte e figurino: Silvia Feola;
Edição e finalização: Aiky Braig;
Música, letra, voz, violões, teclado e sampler de bateria: Vertin Moura
Baixo fretless: Lucas Crastro;
Timbal: Kell Calixto;
Sax: Junior Kabloco
Sound design, edição, mix e master: Chris Lemgruber
Assessoria de imprensa: Daniel Lima
Sobre o artista
Vertin deu seus primeiros passos na trajetória artística nos anos 2000, no Teatro da Estação da Cultura, em Arcoverde/PE. O projeto foi construído por artistas locais que criaram o grupo de teatro “A Gente Construindo”. Em 2013, ganhou o prêmio de destaque/revelação do Festival de Inverno de Garanhuns, concebido pela imprensa pernambucana.
A atuação de Vertin no teatro da Estação da Cultura em Arcoverde e nos grupos contemporâneos Cordel do Fogo Encantado, Samba de Coco Raízes, Cobaias do Sisal, Maria Joana, entre outros, o transformou em ator. Em 2020, foi protagonista do longa aclamado pela crítica especializada "Sertânia", com direção de Geraldo Sarno. Já esteve também em peças de teatro, filmes e séries, como “Big Jato” (direção de Cláudio Assis), “Marighella” (de Wagner Moura) e a 2ª temporada da série “3%” (Netflix).
No ano de 2021, dirigiu seu primeiro curta-metragem, “Histórias que se cruzam”, exibido no Cine Arcoverde (Mostra de Cinema Independente). Ele mesmo fez o roteiro e a produção do filme experimental (documentário e ficção), tendo a atriz Camilla Rios como protagonista, além de uma trilha sonora composta por músicas de artistas pernambucanos.