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TECNOLOGIA

4G na Lua: Nokia vai levar conexão para que astronautas consigam falar com suas casas; entenda

Projeto visa levar a tecnologia para Marte na década de 2030

Representação artística do veículo lunar RACER (Reusable Autonomous Crewed Exploration Rover) da Intuitive Machines, destinado a explorar a Lua em futuras missões da Artemis  Foto: Divulgação/NASA TVRepresentação artística do veículo lunar RACER (Reusable Autonomous Crewed Exploration Rover) da Intuitive Machines, destinado a explorar a Lua em futuras missões da Artemis Foto: Divulgação/NASA TV - Foto:

A marca de aparelhos celular Nokia planeja instalar na Lua uma conexão 4G para permitir que os astronautas da NASA possam ligar uns para os outros e para os controladores em casa. Segundo o jornal inglês The Sun, o projeto tem como previsão realizar o lançamento em setembro de 2026.

A Nokia fez uma parceria com a Axiom Space para integrar recursos 4G LITE na próxima geração de trajes espaciais. As vestimentas serão feitas em colaboração com a marca de luxo Prada e são o que os astronautas da missão Artemis III — primeira missão lunar tripulada em 50 anos — da NASA usarão quando pousarem na Lua.

 

A nova função permitirá que os viajantes enviem vídeos HD em tempo real, comunicações de voz e telemetria de dados. O traje também pode ser usado para uma comunicação mais clara e rápida com controladores terrestres.

"De missões tripuladas a sondas acelerando seu caminho para os cantos mais distantes do sistema solar e além, a sede de descobrir os segredos do Universo nunca foi tão resolutamente demonstrada como agora", escreveu a Nokia em um comunicado.

Equipamentos semelhantes resistentes a intempéries e choques serão instalados em um veículo lunar, construído pela Intuitive Machines. Os astronautas a bordo e do módulo de pouso poderão se comunicar entre si por meio graças a uma conexão de rede entre os dois.

A Nokia garantiu o contrato em 2022 como parte do programa Tipping Point da NASA, que visa acelerar tecnologias espaciais emergentes. As iniciativas serão realizadas já pensando no futuro levar as tecnologias para Marte, na década de 2030.

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