Economia

A luta pelo emprego

Bruno Cunha, consultor de carreira e psicanalistaBruno Cunha, consultor de carreira e psicanalista - Foto: Divulgação

A retomada das atividades econômicas com o avanço da vacinação contra a Covid-19 está levando muitas pessoas a buscarem uma oportunidade para voltar ao mercado de trabalho. Mas o desafio é grande diante de uma taxa de desemprego de 11,2% em março, segundo o IBGE.  Por isso, algumas dicas são valiosas para ajudar os trabalhadores a encontrarem uma vaga. E um dos instrumentos mais importantes é o currículo, que deve ser elaborado com atenção pelo trabalhador.

O currículo é onde você vai ‘se vender’ e mostrar suas realizações, objetivos, motivações e atribuições. Muitas pessoas podem ficar em dúvida sobre qual a melhor forma de fazer o documento. Então, para fazer um currículo que se destaque entre os outros, a primeira dica é alinhar o perfil ao nível hierárquico do cargo que você deseja ocupar, pois isso facilita a comunicação com o mercado.

Modelo tradicional

“Não é bom utilizar modelos ‘da moda’, mas um formato tradicional. Eu sempre digo que mudar esse modelo é como mudar a folha de cheque de um banco… é bom que as informações sejam padronizadas e bem organizadas, porque ajuda o contratante que está selecionando candidatos para a vaga”, explica o consultor de carreira e psicanalista Bruno Cunha.

“Além disso, o currículo deve ser objetivo, com até duas páginas. Com atribuições e responsabilidades claras, realizações e resultados marcantes… tudo que vai ajudar”, conclui.

Entrevista de emprego

Depois de montar o currículo, é hora de se preparar para a entrevista de emprego. É importante ressaltar que não há um padrão de comportamento exato e determinado para essa ocasião. Existem dicas na internet e consensos populares, mas não levam em conta a personalidade de cada pessoa entrevistada.
É neste ponto que aquela “jornada de autodescoberta” se faz útil, pois assim você pode analisar as características sobre si mesmo que devem ser realçadas e quais podem ser otimizadas. Por exemplo, se o candidato for uma pessoa muito comunicativa por natureza e ler na internet que é bom ser falante na entrevista de emprego, ele corre o risco de cometer algum exagero. A pessoa pode acabar enfatizando uma característica que naturalmente já possuía e isso pode prejudicá-la. Talvez este fosse o caso dela focar em ouvir em vez de falar.

“Nem sempre o que é necessário para uma pessoa também será para você. Entender a sua personalidade é o primeiro passo para melhorar a sua entrevista”, pontua Cunha.

 

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