Aena anuncia investimentos de R$ 2 bilhões em Congonhas e promete "liberar espaço" no aeroporto
Novo terminal terá o dobro do tamanho do atual; empresa apresentou projeto para novo terminal
A Aena, concessionária que administra o aerporto de Congonhas desde outubro passado, promete investimentos de R$ 2 bilhões no terminal, segundo maior do país em número de passageiros, para dobrar o tamanho do atual terminal de passageiros. Será construído um novo terminal, que deverá receber pelo menos 29,5 milhões de passageiros — atualmente são 22 milhões — sem aumentar o números de voos (atualmente são 44 operações de pouso e decolagens por hora). Com as reformas, a concessiária quer melhorar a experiência dos passageiros.
Reportagem do Globo nesta segunda-feira (25) mostrou que com a retomada do fluxo de viagens, após a pandemia, viajantes têm enfrentado filas no check in, nos banheiros, além dos transtornos de congestionamento para chegar ao terminal, que têm poucas opções de acesso por transporte público. Especialistas afirmam que Congonhas tem problema de falta de espaço por isso os passageiros enfrentam filas em lojas, restaurantes e banheiros. O terminal tem parte de sua estrutura tombada e nunca foram feitas atualizações do espaço.
"O Brasil é um mercado estratégico para a nossa companhia. Somos um grupo que opera aeroportos, não fazemos outra coisa, por isso somos investidores de longo prazo e vamos ficar aqui por trinta anos" disse o presidente da Aena Brasil, Santiago Yus.
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Além de São Paulo, a Aena Brasil anunciou investimentos de mais R$ 2,5 bilhões nos aeroportos de Minas Gerais (Pampulha), Mato Grosso do Sul e para, que também foram arrematados pela empresa na setima rodada de concessão de aeroprotos. O anúncio teve a presença do ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio da Cosa Filho, e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O governo paulista promte entregar a linha 17 de Metrô (Ouro) que dará acesso a Congonhas até 2026.
O diretor executivo do aeroporto de Congonhas, Kleber Meira, disse que existem obras que precisam ser aceleradas e a concessionária listou uma série delas que devem ser entregues este ano. Por exemplo, o reordenamento das vias no entorno e do meio para tentar reduzir os congestioinamento, além da criaão de um bolsão para carros de aplicativos, reforma do sistema de aer condionado, que tem mais de 50 anos,, reoordenação e ampliação das posições de raio-x e reforma dos banheiros.
"O tempo urge contra a gente. Precisamos liberar espaço. É quase como um jogo de xadrez, mover as peças e manter a operação de Congonhas durante as reformas. Não tem como fechar" afirmou Meira.
As devem começar já este ano, disse meira. O novo terminal, que deverá ser copncluído até junho de 2028, chegando a 105 mil metros quadrados, quase o dobro da metragem atual. O novo check in terá 72 posições, podendo chegar a 108. Serão 19 pontes de embarque (atualmente são 12) garantindo que 70% dos passageitos embarquem pelos fingers. Serão 37 posições de paradas de aeronaves, frente as 30 existentes atuamente.
O aeroporto terá dez portões de embarque remoto e o hangar que é tombado pelo patrimônio histórico será trtansformado numa sala de embarque. Os canais de inspeção (raio-x) serão ampliados de dez para 17. Com as mudanças terá capacidade de receber voos internacionais.
Pelo menos 20 mil metros quadrados serão destinados a espaços comerciais, ampliando a oferta de lojas, serviços, salas vip, além de escritórios e salas empresariais.
"Congonhas teve um aumento de 23% de passageiros entre 2022 e 2023, chegando a 22,5 milhões de viajantes. Nunca houve uma ação de maneira coordenada para Congonhas e estamos vendo agora isso acontecer, trazendo melhoria ao passageiro que vem visitar São Paulo" disse o ministro Silvio Costa.