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Aéreas americanas e europeias suspendem voos para Tel Aviv, em meio a bombardeio

Ações das companhias caem até 5,8%, com alta do petróleo devido ao conflito

Aviões da American Airlines no aeroporto Ronald Reagan, em Arlington, Virginia: empresas americanas cancelaram voos para Israel Aviões da American Airlines no aeroporto Ronald Reagan, em Arlington, Virginia: empresas americanas cancelaram voos para Israel  - Foto: Stefani Reynolds/AFP

As três principais companhias aéreas dos EUA interromperam voos para Israel após ataque do Hamas no fim de semana, assim como parte das empresas europeias. O governo israelense respondeu ao ataque com mais de 500 bombardeios, acirrando a tensão no Oriente Médio.

Delta Air Lines, United Airlines e American Airlines cancelaram os serviços para Tel Aviv, assim como as europeias Lufthansa, Air France-KLM e a low-cost Wizz.

"Aconselha-se aos operadores que tenham cautela", disse a Administração Federal de Aviação, agência reguladora nos EUA, em alerta às companhias aéreas americanas dos EUA. Segundo a agência, qualquer retoma das operações deve levar em conta a segurança dos voos e a disponibilidade de combustível.

Apesar dos cancelamentos, as companhias aéreas suspenderam menos da metade de todos os voos para Tel Aviv até o domingo, com base em dados do Flightradar24.com. A israelense El Al Israel Airlines e as companhias aéreas regionais, como a Turkish Airlines, continuaram a oferecer voos, dando opções aos passageiros que desejavam sair do país.

British Airways e as companhias aéreas Emirates e FlyDubai, de Dubai, estavam entre as companhias aéreas que ainda voavam para Tel Aviv na segunda-feira.

O Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv, tem cerca de 300 partidas por dia normalmente, de acordo com dados do FlightRadar24. A rota mais popular é para Istambul, com 105 voos por semana, seguido por Larnaca, em Chipre, e Antália, na Turquia. Dubai, Atenas, Roma, Paris e Viena também estão entre os dez principais destinos dos israelenses.

A Virgin Atlantic Airways, do Reino Unido, cancelou algumas rotas e disse que seu programa de voos para Tel Aviv está sob "revisão constante".

As rotas da América do Norte para Israel incluem voos da Air Canada, a partir de Toronto e Montreal; da Delta, a partir de Nova York, Boston e Atlanta; e da United, partindo de Washington, Nova York, Chicago e São Francisco. A American Airlines também voa de Nova York.

As ações das companhias aéreas caíram. O Bloomberg World Airlines Index, que reúne papéis de companhias aéreas, já teve (9). O conflito está elevando o preço do petróleo e, consequentemente, do combustível de aviação, o maior gasto das companhias aéreas.

A controladora da British Airways, a IAG, liderou as quedas na Europa, com um recudo de até 5,8%, enquanto a Lufthansa perdeu até 4,3%. A Ryanair, que opera um voo para Tel Aviv, teve desvalorização de até 3,6%.

A Agência Europeia de Segurança da Aviação emitiu um Boletim de Informações sobre Zonas de Conflito para o espaço aéreo israelense. "Recomenda-se que os operadores aéreos garantam que uma avaliação de risco robusta esteja em vigor, juntamente com um alto nível de planejamento de contingência para suas operações e estejam prontos para instruções de curto prazo das autoridades israelenses", disse em comunicado.

Companhias asiáticas, como Air India e Cathay Pacific Airways, também disseram no fim de semana que suspenderiam voos para a Israel.

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