Aeroporto de Congonhas proíbe marcha à ré após funcionário morrer atropelado
Medida foi adotada um dia depois de um homem de 42 anos, funcionário de uma empresa terceirizada, morrer neste mesmo local do aeroporto após ser atropelado por um ônibus
O Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, opera desde sexta-feira, 7, com um aviso que proíbe a manobra de marcha à ré por veículos e equipamentos que transitam dentro da área de embarque e desembarque remoto.
A medida foi adotada um dia depois de um homem de 42 anos, funcionário de uma empresa terceirizada, morrer neste mesmo local do aeroporto após ser atropelado por um ônibus.
Com a medida "fica proibido procedimento de marcha à ré de veículos/equipamentos na área de movimento, englobando todas as vias de serviço, a área de desembarque e embarque remoto".
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Em nota, a Aena, concessionária que administra o aeroporto, diz que o aviso emitido é uma "medida protetiva adicional" enquanto outras ações são analisadas.
"A segurança é um valor inestimável para a concessionária e sua evolução é um processo de melhoria contínua", afirmou a Aena, que diz acompanhar as investigações e prestar toda a assistência necessária às autoridades.
A vítima trabalhava para Security Sata, empresa terceirizada responsável por fazer o transporte de passageiros da área de embarque até os aviões. A empresa foi procurada pela reportagem e não deu retorno até a publicação deste texto.
O funcionário morreu após um ônibus, sem passageiros, o atropelar enquanto fazia uma manobra de ré. Ele chegou a ser encaminhado para o Hospital Saboya, no Jabaquara (zona sul), mas não resistiu aos ferimentos.
O caso foi registrado na 2.ª Delegacia de Atendimento ao Turista Na ocasião, a Aena disse que prestou condolências à família e que ajudava as autoridades na investigação do acidente.