AQUECIMENTO GLOBAL

Agronegócio é 'um dos mais vulneráveis à mudança no clima', diz Ministério da Agricultura

Painel Intergovernamental sobre o Clima da ONU, divulgado na última segunda (9), apontou impactos não reversíveis no prazo de séculos ou milênios

Produção de milhoProdução de milho - Foto: Agência Brasil

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento se pronunciou, nesta segunda-feira (10), sobre o IPCC (Painel Intergovernamental sobre o Clima da ONU), dizendo o aquecimento global gera um "prejuízo econômico incalculável".

Na segunda, pela primeira vez, cientistas quantificaram em um relatório o aumento da frequência e da intensidade dos eventos extremos ligados às mudanças climáticas.

O relatório aponta que alguns impactos se expressam em um prazo mais longo e não são reversíveis no prazo de séculos ou até milênios. Nessa lista estão eventos severos como elevação do nível do mar, derretimento das placas de gelo e mudanças no oceano –incluindo acidificação das águas, a elevação da temperatura e a perda de oxigênio.

Em nota, a pasta comandada por Tereza Cristina, diz que o documento traz cenários "preocupantes de mudanças do clima, evidenciando ainda mais a vulnerabilidade do setor. Ressaltamos que o setor agropecuário é um dos mais vulneráveis à mudança do clima".
 


O textos da nota ainda afirma que os cenários mudanças climáticas podem a levar a perdas de produção e comprometer a segurança alimentar nacional e global, gerando prejuízos socioeconômicos incalculáveis.
O ministério diz que trabalha para reduzir as emissões de gases estufa pelo setor agropecuário, mencionando a iniciativa da Carne Carbono Neutro, selo para atestar carne bovina produzida em sistemas de integração do tipo silvipastoril (pecuária-floresta) ou agrossilvipastoril (lavoura-pecuária-floresta).

Veja também

Mega-sena não tem ganhadores e prêmio vai para R$ 6 milhões
Mega-Sena

Mega-sena não tem ganhadores e prêmio vai para R$ 6 milhões

Dólar cai para R$ 5,42 e fecha no menor valor em um mês
Dólar

Dólar cai para R$ 5,42 e fecha no menor valor em um mês

Newsletter