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Inflação

Alckmin afasta heterodoxia para conter preço dos alimentos

Ele respondeu ainda que não há nenhuma decisão tomada sobre um eventual corte de imposto de importação sobre óleos vegetais

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo AlckminO vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin - Foto: Cadu Gomes/VPR

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta sexta-feira, 28, que nenhuma medida heterodoxa será tomada para conter o preço dos alimentos, rejeitando aumento de imposto ou a criação de tributo de exportação.

Ele respondeu ainda que não há nenhuma decisão tomada sobre um eventual corte de imposto de importação sobre óleos vegetais.

"Não tem nenhuma decisão a esse respeito, essa é uma questão que está sendo discutida por vários ministérios. O que não terá é heterodoxia, aumento de imposto, criação de imposto de exportação", disse Alckmin a jornalistas.

Ele ainda classificou o clima previsto para 2025 como uma "boa notícia" que ajudará na safra agrícola e, portanto, no preço dos alimentos. Além disso, citou a expectativa de uma cotação mais baixa do dólar em relação ao patamar fechado em 2024.



"O que aconteceu em 2024? Nós tivemos dois problemas, um foi a seca. Você pegar o café, por exemplo, seca e calor, não tem nada pior. Então, a expectativa do clima para esse ano é boa", disse

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mais cedo, o governo avalia zerar temporariamente o imposto de importação de todos óleos vegetais, de acordo com fontes. A proposta está em análise no âmbito do grupo interministerial que discute medidas para redução dos preços dos alimentos.

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