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Alckmin comemora R$ 100,2 bi de investimento anunciado por siderúrgicas

Com o regime de cotas para tentar frear as importações de aço chinesas

Vice-presidente Geraldo Alckmin Vice-presidente Geraldo Alckmin  - Foto: Divulgação/Fiesp

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, comemorou nesta segunda-feira, 20, a previsão de investimentos pela indústria siderúrgica, que pretende desembolsar R$ 100,2 bilhões em cinco anos (US$ 19,4 bilhões).

Em conversa com a imprensa após reunião de representantes da siderurgia com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, Alckmin listou medidas tomadas pelo governo para o setor, atribuindo o patamar de recursos às políticas adotadas pelo Executivo, como a imposição de cotas de importação a 11 NCMs de aço, antecipada pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

"São R$ 100,2 bilhões de investimento anunciado hoje. Fizemos trabalho no MDIC [Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços] estabelecendo cotas, por preocupação à importação de aço, que levou à ociosidade em indústria de base importante. Também agimos na defesa comercial, estabelecendo cinco mecanismos antidumping, comprovados os dumping, e dez investigações em curso (...) Isso foi entendido pela indústria e o resultado são R$ 100 bilhões de investimento, melhorando competitividade, gerando emprego e renda", disse Alckmin.

Com o regime de cotas para tentar frear as importações de aço chinesas, o que for importado fora do volume estipulado estará sujeito a uma alíquota majorada de 25%.

Durante a reunião com Lula, Alckmin e outros ministros, como o da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, afirmou que os investimentos de R$ 100 bilhões dependerão da eficácia das medidas de controle e defesa comercial adotadas pelo governo.

Ele avaliou a implementação do sistema cota-tarifa como um primeiro passo para combater o excesso das compras vindas da China e cobrou que o regime seja executado de forma eficaz e monitorada.

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