Alckmin defende aprovação da reforma tributária neste ano
Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços afirmou que é preciso "aproveitar o embalo e a legitimidade eleitoral", durante encontro com empresários na Fiesp
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin (PSB), defendeu a aprovação da reforma tributária ainda neste ano, durante encontro com empresários nesta segunda-feira, em São Paulo.
Alckmin afirmou que a aprovação de uma reforma significaria o fim do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), pauta historicamente defendida pelo setor industrial.
Tinha uma possibilidade de ser cancelada a redução de 35% do IPI e conseguimos retirar isso da pauta. A próxima meta é acabar com o IPI, e acabar com o IPI é (assunto da) reforma tributária. Tem de fazer (a reforma) no primeiro ano, aproveitar o embalo e a legitimidade eleitoral, ressaltou.
A declaração foi dada na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) antes da assembleia geral da entidade que deverá discutir a permanência do atual presidente da entidade, Josué Gomes da Silva, em meio a uma disputa com um grupo de representantes de entidade setorial capitaneado pelo ex-dirigente da federação Paulo Skaf.
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O ministro também reafirmou à plateia que as reformas trabalhista e previdenciária não serão anuladas no governo atual.
Reiterou, apenas, o discurso que tem sido repetido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que profissionais vulneráveis como entregadores de delivery, precisam ter um regime que lhes garanta alguns direitos à seguridade social, por exemplo.