Alckmin diz que reforma tributária é 'fundamental para a economia' e votação é 'dia histórico'
Vice-presidente participa junto com Lula da 17ª reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), no Palácio do Planalto
O presidente Lula participa nesta quinta-feira da 17ª reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), no Palácio do Planalto. Durante a reunião, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou que há uma 'sinergia" com a data escolhida para a retomada do Conselho e a possibilidade de votação da Reforma Tributária nesta tarde. Alckmin afirmou que, caso votada pelo Congresso, será um "dia histórico" e que reforma é "fundamental para a economia brasileira".
— Há uma boa sinergia. No dia que é instalado o CNDI é o dia que se deve votar a reforma tributária. cumprimentar o Haddad, a querida Simone, o Padilha, todos os ministros envolvidos, e no dia em que instala o conselho a possibilidade de termos um dia histórico, que é a aprovação da reforma tributária, que vai ser fundamental para a economia brasileira.
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Além de Alckmin, o presidente Lula estava acompanhado pelos ministros Rui Costa (Casa Civil), José Múcio Monteiro (Defesa), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Camilo Santana (Educação), Roberto Gusmão (ministro substituto de Portos e Aeroportos), Luiz Marinho (Trabalho), Nísia Trindade (Saúde), Simone Tebet (Planejamento), Esther Dweck (Gestão), Juscelino Filho (Comunicações), Luís Manuel Fernandes (ministro substituto de Ciência e Tecnologia), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), e pelo presidente do BNDES, Aloísio Mercadante. Ao todo, cem pessoas participam da reunião.
O CNDI foi criado em 2004, durante o primeiro governo Lula, mas não se reunia desde 2016. Lula, agora, retoma o Conselho, com o objetivo de propor uma nova política industrial.
Fazem parte do CNDI membros do governo federal -- 20 ministros, além do presidente do BNDES ---, e 21 conselheiros representantes da sociedade civil, entre entidades industriais e representantes de trabalhadores, como a CUT. O Conselho é vinculado à Presidência da República e é presidido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, comandado por Alckmin.
Segundo Palácio do Planalto, o CNDI vai focar nos próximos meses em questões envolvendo:
segurança alimentar e nutricional;
prevenção e o tratamento de doenças;
infraestrutura, moradia, saneamento e mobilidade sustentáveis;
soberania e defesa nacional;
descarbonização da indústria;
empresas competitivas em tecnologias digitais em segmentos estratégicos;
e ampliação de cadeias associadas a transição energética e à bioeconomia.
O Palácio do Planalto afirmou ainda que durante a reunião será anunciada a ampliação do Brasil Mais Produtivo (B+P), lançado em 2016 para oferecer consultoria técnica para aumentar a produtividade e a inovação digital para as micro, pequenas e médias empresas brasileiras.
A reformulação do programa tem como meta atender cerca de 185 mil empresas até 2026, com foco especial no setor industrial, com um investimento de R$ 1,5 bilhão entre 2023 e 2026.
Será assinado, ainda, o Acordo de Cooperação Técnica para o desenvolvimento tecnológico da agricultura familiar, com a ampliação da oferta de máquinas, implementos, equipamentos e tecnologias adaptados às necessidades do setor. O acordo faz parte da retomada do programa Mais Alimentos, oficializada no anúncio do Plano Safra no final do último mês.
Membros do governo:
MDIC
Casa Civil
Secretaria Geral da Presidência
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
Ministério da Fazenda
Ministério das Relações Exteriores
Ministério do Planejamento e Orçamento
Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional
Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima
Ministério de Minas e Energia
Ministério da Agricultura e Pecuária
Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar
Ministério do Trabalho e Emprego
Ministério dos Transportes
Ministério da Saúde
MEC
Ministério da Defesa
Ministério de Portos e Aeroportos
Ministério das Comunicações
Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos
BNDES.
Membros da sociedade civil
Associação Brasileira da Indústria de Alimentos - Abia;
Associação Brasileira da Indústria Química - Abiquim;
Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - Anfavea;
Grupo FarmaBrasil;
Associação Brasileira da Indústria do Plástico - Abiplast;
Câmara Brasileira da Indústria da Construção - CBIC;
Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base - Abdib;
Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica - Abinee;
Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial - IEDI;
Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores - Abisemi;
Associação de Empresas de Desenvolvimento Tecnológico Nacional e Inovação - P&D Brasil;
Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos - Abimaq; Embraer S.A.;
Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais - Brasscom;
União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia - Unica;
Central Única dos Trabalhadores - CUT;
Força Sindical;
União Geral dos Trabalhadores - UGT;
Confederação Nacional da Indústria - CNI;
Instituto Brasileiro de Mineração - Ibram;
Instituto Aço Brasil.