Alta dos Barômetros Econômicos Globais em novembro sinaliza normalização da economia, diz FGV
O Barômetro Econômico Global Coincidente aumentou 2,6 pontos em novembro, para 96,5 pontos, maior nível desde abril de 2022
Os Barômetros Econômicos Globais Antecedente e Coincidente cresceram em novembro, sinalizando normalização da atividade econômica mundial, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
"Após permanecerem praticamente estáveis durante a maior parte do ano, os Barômetros Globais avançam de forma mais expressiva em novembro. O destaque fica para a região da Ásia, Pacífico e África e para o Barômetro Coincidente, que atinge o maior nível desde abril de 2022, aproximando-se do nível neutro de 100 pontos", apontou a FGV.
O Barômetro Econômico Global Coincidente aumentou 2,6 pontos em novembro, para 96,5 pontos, maior nível desde abril de 2022. O Barômetro Econômico Global Antecedente avançou 2,4 pontos, para 104,7 pontos.
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"Assim como havia ocorrido em outubro, a alta de ambos os indicadores foi determinada principalmente pelos resultados da região da Ásia, Pacífico & África", reforçou a FGV.
O Barômetro Coincidente reflete o estado atual da atividade econômica. O Barômetro Antecedente emite um sinal cíclico cerca de três a seis meses à frente dos desenvolvimentos econômicos reais.
Os dois indicadores são produzidos pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV) em colaboração com o Instituto Econômico Suíço KOF da ETH Zurique.
"Apesar das dificuldades ainda presentes em diversos países no período pós-pandemia, especialmente nas áreas de inflação e contas públicas, a alta do Barômetro Global Coincidente em novembro aproxima o indicador do nível neutro de 100 pontos, sinalizando a normalização da atividade global pela primeira vez desde o início de 2022. O destaque do mês foram os países emergentes asiáticos, que registraram aumentos expressivos em seus indicadores coincidentes e antecedentes. As perspectivas de crescimento da economia global vêm se mantendo relativamente estáveis para 2024 e 2025", avaliou Aloisio Campelo Junior, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
No Barômetro Global Coincidente, a região da Ásia, Pacífico & África deu uma contribuição positiva de 2 pontos, enquanto o Hemisfério Ocidental impactou em 0,7 ponto, e a Europa, em 0,1 ponto.
No Barômetro Global Antecedente, a região da Ásia, Pacífico & África contribuiu positivamente com 2,1 pontos, o Hemisfério Ocidental impactou em 0,3 ponto, e a Europa ficou estável.