NEGÓCIOS

Americanas: administrador judicial eleva dívida total da empresa para R$ 47,9 bilhões

Escritório de advocacia aponta R$ 6,6 bilhões em débitos acima do que foi divulgado pela companhia a partir de revisão da lista de credores

Fachada das Lojas AmericanasFachada das Lojas Americanas - Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

O escritório de advocacia Zveiter, que é o administrador judicial da Americanas, informou a 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio que em uma primeira análise da relação de credores consolidada, com propósito inicial de envio das cartas aos credores, verificou que o somatório dos valores listados atinge R$ 47,9 bilhões.

Ou seja, o valor é R$ 6,6 bilhões a mais que o informado pela companhia anteriormente, de R$ 41,2 bilhões.

No documento enviado, a administradora disse que " utilizou como parâmetro a relação de credores apresentada pelas Recuperandas (Grupo Americanas) em juízo, o que pode ser alterado desde que comunicado formalmente nos autos".
 

Ao ser questionada, a Americanas disse que a diferença se refere ao valor total das debêntures nas quais a Americanas é devedora das empresas do grupo, a JSM e a B2W.

"As debêntures foram emitidas intragrupo apenas para criar um canal de transferência de recursos da Americanas S/A para as recuperandas estrangeiras, visando ao pagamento dos Bonds (as debêntures "espelham" os bonds)" , explicou.

A varejista disse que esse valor deve ser expurgado, sob pena de duplicidade. "Há apenas uma dívida, decorrente da emissão dos bonds, e um canal intragrupo para remessa de recursos para pagamento daquela dívida", explicou.

O escritório de advocacia Zveiter disse ainda que notou nomes duplicados e credores com valores zerados.

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