Anatel adia decisão sobre expansão da Starlink no Brasil
Empresa de Musk quer operar mais 7,5 mil satélites; pedido foi feito pela empresa do bilionário sul-africano em dezembro de 2023
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) adiou nesta quinta-feira a análise do pedido de expansão de operação da Starlink.
A empresa americana, que provê serviço de internet via satélite e pertence ao bilionário Elon Musk, quer aumentar em 7,5 mil o número de satélites em operação no Brasil.
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O pedido entrou na pauta da reunião que acontecerá nesta quinta, mas o tema foi adiado por pelo menos 120 dias.
O requerimento foi feito pela Starlink em dezembro de 2023. Atualmente a empresa tem 6.350 mil satélites em operação no país.
O relator do processo na Anatel, conselheiro Alexandre Freire, publicou o relatório do processo em fevereiro deste ano.
A análise do caso estava prevista para acontecer ainda naquele mês, o que não aconteceu.
Como funciona a Starlink
A empresa que provê serviços de internet é um braço da SpaceX, companhia de exploração espacial do bilionário sul-africano, Elon Musk.
A Starlink usa satélites para oferecer serviços de acesso à internet focado em lugares de difícil acesso, como áreas rurais e alto mar, por exemplo.
A companhia usa satélites de “não geostacionários”, que se movem a uma altitude mais baixa em comparação com os equipamentos “geostacionários”.
Com o satélite mais próximo da terra, o envio do sinal é mais rápido, o que faz com que a internet também seja mais veloz.
O lançamento dos satélites é feito pela SpaceX.