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Aplicativo de delivery movimenta R$ 97 bilhões na atividade econômica do Brasil

O impacto da plataforma equivale a 0,45% do PIB de Pernambuco

PIBPIB - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Uma pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostra que o iFood movimentou R$ 97 bilhões em valor bruto na atividade econômica do Brasil em 2022, impactando 0,53% do Produto Interno Bruto (PIB) do País e 0,45% do PIB do Estado de Pernambuco. O estudo teve como objetivo avaliar a importância socioeconômica da cadeia de valor do iFood na economia brasileira. 

O levantamento considerou os efeitos diretos, indiretos e induzidos da operação do iFood , como esclarece Erica Diniz Oliveira, economista-chefe da plataforma. “Trata-se do efeito multiplicador. Se considerarmos, por exemplo, a compra de uma torta de morango pelo aplicativo, são estimados os impactos em toda cadeia, desde o pagamento de funcionários do estabelecimento, até a produção  e o transporte de insumos”. 

De acordo com estimativas do levantamento, para cada R$ 1.000 gastos em restaurantes e mercados a partir da plataforma R$ 1.385 são gerados para a economia brasileira. Além disso, a cada R$ 1.000 de impostos gerados pelas compras no iFood, são coletados R$ 1.127 adicionais na economia. 

No ano de  2022, os negócios que foram impulsionados pelo iFood geraram 873 mil postos de trabalho diretos e indiretos. O estudo também analisou o impacto gerado na economia, no ano de 2022,  pela renda dos profissionais que atuam como entregadores. Esses recursos geraram atividades e negócios que totalizaram R$ 7,9 bilhões em bens e serviços produzidos no país. 

Os números não levaram em consideração os ganhos dos entregadores dos próprios restaurantes e estabelecimentos, não intermediados pela plataforma, que realizam 61% das entregas transacionadas no aplicativo iFood. 

 
 Impacto sistêmico do iFood na economia brasileira | Fonte: Divulgação         

Segundo a Fipe, entre outubro de 2021 e setembro de 2022, cerca de 537 mil entregadores utilizaram o aplicativo como fonte de renda em algum período. Considerando o tempo de atividade, o estudo aponta ainda que o uso da plataforma é dinâmico  e se apresenta como um complemento de renda ou uma ocupação exercida de forma eventual.

Durante os 12 meses analisados, o tempo médio de atividade no aplicativo foi de 4,7 meses por entregador. Por mês, 212 mil permaneceram ativos, ou seja, realizando ao menos uma entrega.   

 

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