Economia

Após 35 semanas, mercado projeta inflação menor, mas ainda acima de dois dígitos, para este ano

Estimativas para alta dos preços ficam em 10,05% ao final de 2021, e de 5,02% ao término de 2022. Expectativas para Selic voltam a subir após Copom

Moeda de R$ 1Moeda de R$ 1 - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Após 35 semanas consecutivas de altas, o mercado projeta uma inflação um pouco menor para o fim deste ano, mas ainda acima dos dois dígitos e muito distante do teto da meta. É o que mostra o Boletim Focus, relatório semanal divulgado pelo Banco Central (BC) com as expectativas de agentes de mercado.

A expectativa para o final de 2021 caiu de 10,18% para 10,05%, muito acima do teto de 5,25% do BC. Para 2022, a estimativa foi mantida em 5,02%, também acima do topo da meta, que é de 5%.

O corte ocorreu após a divulgação, na sexta-feira (10), do IPCA de novembro, que veio abaixo das expectativas do mercado.

Após o Comitê de Política Monetária (Copom) ter elevado os juros básicos para 9,25% ao ano, a projeção do mercado também subiu. Para o término de 2022, a estimativa para a Selic passou de 11,25 para 11,50%.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), as previsões para o término deste e do próximo ano também foram reduzidas.

Alta da Selic: como o choque de juros e a inflação de dois dígitos afetam seu orçamento, seu emprego e seus financiamentos

Para 2021, o corte foi de 4,71% para 4,65%, nona redução consecutiva. Já para o término de 2022, as projeções cederam de 0,51% para 0,50%, décima semana consecutiva de cortes.

No caso do dólar, o mercado espera que a moeda termine este ano no patamar de R$ 5,59, ante os R$ 5,56 da leitura anterior. Para o fim de 2022, as estimativas mantiveram-se em R$5,55.

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