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MUNDO

Após fim do acordo de grãos, que países podem ser mais afetados com volta da inflação de alimentos?

Com suspensão do acordo entre Rússia e Ucrânia, preço da comida tende a subir. Argentina e Venezuela estão entre as nações que devem ser mais atingidas

Mulheres compram queijo em uma banca do Mercado Central de Buenos Aires. Argentina tem uma das maiores taxas de inflação do mundo Mulheres compram queijo em uma banca do Mercado Central de Buenos Aires. Argentina tem uma das maiores taxas de inflação do mundo  - Foto: Luis Robayo / AFP

A suspensão do acordo de grãos entre Rússia e Ucrânia pode agravar a economia de mais de uma centena de países. Segundo dados do Banco Mundial compilados pela Bloomberg, 79,8% de 163 nações têm inflação de alimentos superior à média de seus indicadores.

O acordo de grãos foi firmado em julho do ano passado e permitia o livre transporte de produtos agrícolas ucranianos e russos no Mar Negro. Mas ele foi suspenso, e a Rússia atacou portos ucranianos.

Entre os países mais atingidos pela inflação de alimentos estão Argentina, Venezuela, Zimbabwe, Líbano e Suriname.
 

Ainda de acordo com o Banco Mundial, a inflação de alimentos supera 5% em mais da metade das economias ricas, emergentes e pobres. Veja abaixo:

61,1% dos países mais pobres têm inflação de alimentos acima de 5%

79,1% dos países de renda média a baixa têm inflação de alimentos acima de 5%

70% dos países de renda média a alta têm inflação de alimentos acima de 5%

O cálculo tem como base 163 nações, para as quais há dados disponíveis.

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