Logo Folha de Pernambuco
BRASIL

Após resultado do PIB, Lula diz que 2025 é ano da "colheita"; Tebet diz que resultado "surpreendeu"

Economia brasileira registrou crescimento de 3,4% no ano passado, o melhor resultado desde 2021

Simone Tebet e Lula Simone Tebet e Lula  - Foto: Reprodução/Twitter

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou o crescimento de 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, divulgado pelo IBGE nesta sexta, e afirmou que 2025 será um ano de "colheita". A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet também destacou o resultado e afirmou que o país segue "segue crescendo acima das expectativas.

Lula comentou o resultado em suas redes nesta sexta, e disse que o crescimento gera mais emprego e renda para a população.

Tebet, por sua vez, destacou em suas redes a contribuição dos setores de indústria e serviços no crescimento registrado pela economia brasileira no ano passado.

 

Em outra publicação, Tebet comemorou o alta do PIB per capita do brasileiro, que cresceu 3,0% em termos reais. Segundo ela, "agora é seguir avançando, combatendo a inflação para baratear o preço dos alimentos."

Conforme os dados divulgados pelo IBGE nesta sexta, o resultado foi puxado pelo desempenho dos investimentos e do consumo das famílias, mas o apetite pelas compras de bens e serviços caiu no último trimestre, levando o PIB a desacelerar no fim do ano.

O consumo das famílias cresceu 4,8% em 2024 e registrou a maior alta desde 2011, quando registrou igual avanço.

No entanto, houve queda no consumo das famílias de 1% no quarto trimestre, derrubando o resultado do PIB no período. O indicador representa cerca de 70% do PIB. Nos três outros trimestres de 2024, houve forte alta de 2,5%, 1% e 1,3%, respectivamente.

O crescimento no ano passado foi o maior registrado desde 2021, quando o PIB teve alta de 4,8%, influenciada por uma queda drástica da economia no ano anterior por conta da pandemia de Covid-19.

O resultado veio levemente abaixo do previsto por especialistas. O mercado financeiro projetava alta de 3,5%, conforme projeções de analistas compiladas pelo Valor Econômico.

Veja também

Newsletter