Após reunião com Guedes, gestores de aéreas dizem que desoneração são "três gotas no oceano"
Representantes do setor se reuniram com o ministro para apresentar proposta de mesa permanente de debate
O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, afirmou que a desoneração de PIS e Cofins da querosene de aviação é um sinal importante, mas insuficiente ante a alta dos custos do setor, e que seria como três gotas no oceano.
Ele e outros representantes do setor aéreo tiveram reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta segunda-feira para sugerir a criação de uma mesa de negociação permanente para discutir o custo do combustível.
— Não viemos pedir desoneração, redução de tributos, não estamos nessa discussão. Nosso debate é exclusivamente ligado ao custo da querosene de aviação, que subiu mais de 130% — afirmou.
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Ele disse que a desoneração de PIS e Cofins não foi aplicada, mas que não faria muita diferença porque é um alívio de R$ 300 milhões ante uma conta de R$ 11 bilhões:
— Isso é R$ 300 milhões,é três gotas no oceano.
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Segundo Sanovicz, o setor propôs uma mesa permanente de diálogo envolvendo diferentes pastas do governo, como Economia, Infraestrutura e Minas e Energia, esse último uma sugestão de Guedes, para discutir o custo da querosene de aviação “que saiu completamente do controle”.
— Há um conjunto de possibilidade de debate envolvendo tudo que compõe esse preço, não é apenas tributos. Tem que discutir a fórmula de precificação — afirmou, acrescentando que a política de preços da Petrobras é um desses itens que pode entrar na discussão.