Arcabouço fiscal e reforma tributária no primeiro semestre geram grande tranquilidade ao BC
Em almoço na residência oficial da presidência do Senado, o ministro da Fazenda esteve reunido com Rodrigo Pacheco, Arthur Lira, Claudio Cajado, Roberto Campos Neto e lideranças do Congresso Nacional
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira que a tramitação da reforma tributária e do arcabouço fiscal no Congresso Nacional, ainda no primeiro semestre, vai gerar “tranquilidade muito grande” para o Banco Central e investidores.
Em almoço na residência oficial da presidência do Senado, o ministro da Fazenda esteve reunido com Rodrigo Pacheco, Arthur Lira, Claudio Cajado, Roberto Campos Neto e lideranças do Congresso. Em pronunciamento, ele agradeceu publicamente “os esforços” das duas Casas com as principais pautas econômicas do governo.
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— Vamos concluir este semestre, quem sabe, com a Câmara dos Deputados tendo se manifestado a respeito das duas matérias, e o Senado, pelo menos, em termos da questão do marco fiscal. Isso vai dar uma tranquilidade muito grande para os investidores, para a autoridade monetária, para os ministros do governo.
O Banco Central reconhece que o arcabouço fiscal reduziu a incerteza associada a cenários extremos de crescimento da dívida pública, por exemplo, mas diz que não há relação direta entre a aprovação da regra para as contas públicas e a redução dos juros.
Haddad voltou a falar que a novo marco fiscal para as contas públicas e a reforma tributária são propostas de Estado e não de governo. A votação do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados está prevista para ocorrer até na quarta-feira.
— Há consenso nas duas pautas, temos que votar o marco fiscal e temos que votar a reforma tributária. Não houve uma única voz dissonante a respeito da urgência dessas duas matérias — disse, em relação ao encontro de hoje, com as autoridades e lideranças.