Negócio

Arezzo&Co;. entra no vestuário feminino com compra da marca Carol Bassi

Aquisição por R$ 180 milhões é estreia do grupo de calçados que almeja expandir para a venda de roupas e se fortalecer no digital

Look Andrea BassiLook Andrea Bassi - Foto: reprodução/Instagram

Em linha com sua estratégia de entrar no setor de vestuário, depois da aquisição da Reserva e da Baw, a Arezzo&Co anuncia a compra da marca de luxo de roupas femininas Carol Bassi.  O valor pago é de R$ 180 milhões, o qual será parcelado, e pode chegar a R$ 220 milhões se algumas métricas forem atingidas nos próximos anos.

Segundo a Arezzo&Co, a operação está inserida na estratégia de ampliação de seus negócios no setor de moda e varejo, com diversificação de produtos e expansão de marcas em seu portfólio, "reafirmando seu posicionamento de uma house of brands".

Em junho, a Arezzo&Co comprou a Baw Clothing, de roupas casuais, por R$ 105 milhões. E, em outubro do ano passado, a Reserva, por R$ 715 milhões, sua maior aquisição até então.

A marca de Alexandre Birman, CEO da Arezzo&Co, inclui ainda as grifes de sapatos Schutz, Anacapri e a operação brasileira da Vans.

Em abril, houve a tentantiva de outro grande passo para o varejo de roupas que seria a compra da Hering. Mas a empresa catarinense recusou a oferta de R$ 3,2 bilhões e fechou acordo com o Grupo Soma, das marcas Farm e Animale, por R$ 5 bilhões.

Logo depois da compra da Reserva, a Arezzo&Co também comprou 75% do brechó on-line Troc, marcando a entrada do grupo no segmento de segunda mão, que deve movimentar aproximadamente R$ 31 bilhões até 2029, segundo comunicado dlo grupo.

Carol Bassi foi criada em 2014 por Anna Carolina Bassi e é voltada para o público A. Sua principal loja fica no shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Em outubro, ela abriu uma no Village Mall, no Rio.

O lugar onde as peças clássicas e românticas da marca mais fazem sucesso, no entanto, é no digital. São mais de 330 mil seguidores no Instagram e um time robusto de vendas pelo WhatsApp.

A estimativa é que a marca feminina tenha potencial de entregar receita bruta de R$ 110 milhões e um EBITDA de R$ 32 milhões em 2022.

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