Arrecadação do governo bate novo recorde, com alta de 7,22% em março
Desempenho do trimestre também foi o maior da série histórica iniciada em 2000
A arrecadação federal registrou em março deste ano um novo recorde, com alta real (após descontada a inflação) de 7,22% em relação ao mesmo mês do ano passado. As receita de impostos, contribuições e demais tributos totalizaram R$ 190,6 bilhões.
No período acumulado de janeiro a março de 2024, a arrecadação também foi a maior da série histórica iniciada em 2000, com o valor de R$ 657,7 bilhões, um acréscimo de 8,36%.
A comparação é feita sempre contra o mesmo período do ano anterior, considerada mais apropriada por especialistas. É o quarto recorde consecutivo. Ou seja, dezembro, janeiro e fevereiro também registaram a maior alta da série.
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O desempenho de março é explicado, em parte, pela dinâmica de tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis e pela tributação dos fundos exclusivos, chamados de fundos dos “super-ricos”.
Com esse resultado, a possibilidade de uma mudança da meta fiscal no primeiro semestre deste ano fica mais distante. O governo quer zerar o déficit fiscal em 2024.