Assespro e Banco do Nordeste debatem acesso ao crédito pelo setor de TI
O acesso ao crédito foi assunto do encontro mensal da entidade com as empresas do segmento
O acesso ao crédito por parte de empresas do segmento de tecnologia da informação foi o assunto do Encontro Mensal da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação em Pernambuco (Assespro PE). Segundo a entidade, o acesso ao crédito e de ferramentas que possam estimular o desenvolvimento das empresas devem ser cada vez mais debatidas.
“As linhas de crédito são importantes para as empresas iniciantes, é preciso que as entidades construam instrumentos que possam fomentar além do crédito. Para as empresas que estão começando é preciso construir a quatro mãos um instrumento de fomento para investimento em novas empresas e a gente consiga fazer a geração de novos negócios”, contou a presidente da Assespro PE, Laís Xavier.
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Um dos participantes do encontro, o Banco do Nordeste (BNB), é uma das entidades que busca o relacionamento mais próximo das empresas e do segmento de TI. Apenas para o ano de 2023, o banco planeja aplicar R$ 4,7 bilhões em Pernambuco isoladamente, vindos do FNE – Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste.
“A ideia é poder começar e aproximar o banco das empresas desse setor. A maior contribuição do setor é no papel de melhoria de todas atividades, a TI e a inovação não existe mais por si só, Recife é um grande polo médico e tem muitos serviços disso, o próprio banco com os serviços financeiros onde somos clientes, setor sucroalcooleiro, o polo de fruticultura. Esse ecossistema contribui para a economia como um todo”, contou o superintendente do BNB em Pernambuco, Pedro Ermírio.
Um dos braços de atuação do Banco do Nordeste para as empresas de tecnologia é por meio do FNE Startup, que apoia empresas do setor que estão se desenvolvendo, ofertando crédito.
De acordo com o gerente de inovação do Banco do Nordeste, Eduardo Gaspar, como forma de atrair empresas para ter acesso ao crédito do banco, projetos estão sendo desenvolvidos para criar uma aproximação com o segmento.
“Trazer inovação é o mote principal do nosso hub de inovação. Estamos estruturando desafios para contratar empresas dentro do âmbito do marco legal das startups, onde permite que o banco pague por provas de conceito e as empresas possam solucionar um problema proposto de acordo com as necessidades do banco”, declarou.
Gaspar conta ainda que mudanças vão acontecer nos programas com recurso do FNE para tornar mais atrativa a presença das empresas. “Estamos revendo nossos modelos de financiamento do FNE Startup, vamos colocar que a garantia não precise ser uma garantia real, para que seja a partir da receita mensal recorrente. Já existem linhas de crédito assim e vamos transformar para que a gente possa usar essa garantia”, destacou o gerente do BNB.
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