Atuais propostas de regulação do PAT podem falhar em reduzir preços, diz CBBT
"Pelo contrário, dependendo da forma como forem implementadas, elas poderiam até gerar um aumento de custos para todas as partes envolvidas no mercado", afirmou a entidade
A Câmara Brasileira de Benefícios ao Trabalhador (CBBT), que reúne empresas de tecnologia como Caju, Flash e Swile, criticou em nota as atuais propostas que estão sendo discutidas para a regulamentação do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).
As propostas às quais a associação se refere são a portabilidade, mencionada recentemente pelo governo, e o PAT e-Social, defendido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), por meio do qual os benefícios de alimentação e refeição seriam pagos diretamente nas contas salário dos trabalhadores.
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Para a CBBT, tais proposições podem não atingir o objetivo de reduzir preços e controlar a inflação.
"Pelo contrário, dependendo da forma como forem implementadas, elas poderiam até gerar um aumento de custos para todas as partes envolvidas no mercado", afirmou a entidade.
A associação defende que a atual regulação do PAT, com maior fiscalização, "seria suficiente para corrigir as altas taxas que podem aumentar os preços dos produtos alimentícios ao trabalhador".