Criptomoedas

Bahamas ordena extradição de fundador da FTX

O bilionário foi preso em seu apartamento em Nassau em 12 de dezembro

Fundador da FTX é preso nas Bahamas e acusado pela SECFundador da FTX é preso nas Bahamas e acusado pela SEC - Foto: Saul Loeb / AFP

Autoridades das Bahamas ordenaram nesta quarta-feira (21) a extradição do fundador e ex-chefe da plataforma de criptomoedas FTX Sam Bankman-Fried, acusado em Nova York de fraude.

O procurador-geral das Bahamas, Ryan Pinder, informou que Bankman-Fried, 30, havia renunciado ao direito de impugnar a extradição.

O Ministério das Relações Exteriores informou separadamente que o ministro Frederick Mitchell havia assinado uma ordem para entregar Bankman-Fried às autoridades americanas em virtude de um tratado de extradição bilateral. Segundo a TV local Eyewitness News, o fundador da FTX deve deixar as Bahamas nesta noite.

O bilionário foi preso em seu apartamento em Nassau em 12 de dezembro, a pedido de promotores federais dos Estados Unidos. Ele é acusado de enganar investidores e desviar fundos que pertenciam aos clientes da FTX para sua unidade comercial parceira Alameda Research.

O grupo FTX foi criado em 2019 e se tornou um dos favoritos da indústria de moedas digitais. Até a sua implosão, em novembro, valia US$ 32 bilhões.

Bankman-Fried enfrenta oito acusações, incluindo conspiração, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e violações da lei de financiamento eleitoral.

Em um processo separado, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC)  o responsabilizou por violar as leis de valores.

"Ele orquestrava uma grande fraude há anos, desviando bilhões de dólares dos fundos de clientes da plataforma de negociação para seu próprio ganho pessoal e para aumentar seu criptoimpério", disseram os promotores americanos.

Depois de passar uma semana na prisão de Fox Hill, em Nassau, Bankman-Fried compareceu ao tribunal na última segunda-feira, em meio a especulações de que resistiria à extradição. Mas a sessão foi interrompida e ele foi enviado de volta à prisão após consultar seus advogados locais e americanos.

Nenhuma informação foi divulgada sobre quando Bankman-Fried chegaria a Nova York e compareceria ao tribunal. Segundo a imprensa americana, seus advogados tentavam negociar com autoridades judiciais americanas sua libertação mediante o pagamento de fiança.

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