Banco do Nordeste encerra primeiro semestre com lucro líquido de R$ 710,4 milhões
Em Pernambuco, R$ 2 bilhões foram contratados a partir dos recursos do FNE
R$ 20,38 bilhões em operações foram contratados pelo Banco do Nordeste, no primeiro semestre deste ano. O valor corresponde a 2,6 milhões de operações de crédito, que beneficiaram empreendimentos e empreendedores de todos os estados do Nordeste, Norte de Minas Gerais e Norte do Espírito Santo. Os resultados geraram lucro líquido acumulado para o BNB da ordem de R$ 710,4 milhões, o que representa incremento de 113,6% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o Banco alcançou lucro de R$ 332,5 milhões.
Já em relação aos valores aplicados, o incremento foi de 11% em relação ao resultado alcançado no primeiro semestre de 2020, apesar das consequências da pandemia da Covid-19, mostrando sinais de retomada da economia.
Do total dos recursos investidos, 66,6% (R$ 13,57 bilhões), equivalentes a 329,4 mil operações de crédito, destinaram-se a financiamentos de longo prazo. A área rural registrou a maior participação, com 37,4% (R$ 5,07 bilhões), seguindo-se a infraestrutura, com 34,9% (R$ 4,74 bilhões), Comércio, com 10,1% (R$ 1,4 bilhão), Serviços, com R$ 9,4% (R$ 1,3 bilhão), e Indústria, com 8,2% (R$ 1,1 bilhão).
Já nas operações com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), as contratações alcançaram, nos seis primeiros meses do ano, R$ 12,57 bilhões, correspondentes a 327,3 mil operações de crédito.
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Segundo o superintendente estadual do Banco do Nordeste em Pernambuco, Pedro Ermírio, do total das operações R$ 2 bilhões foram de operações no Estado. “O banco tem a missão de ser o agente financeiro do repassador do FNE, a maior parte dos recursos são decorrentes desse funding. Em Pernambuco, pela primeira vez conseguimos superar o valor de R$ 2 bilhões no primeiro semestre, isso reforça o nosso foco, cumprindo um papel de banco de desenvolvimento”, disse.
Ainda no primeiro semestre de 2021, o Banco do Nordeste contratou, por meio do Crediamigo, programa de microfinança rural, R$ 6,44 bilhões, relativos a 2,2 milhões de operações de crédito. Nesta categoria foi registrado um crescimento, em termos de valores, de 30,06% em comparação ao realizado nos seis primeiros meses de 2020. No período, a carteira do Crediamigo cresceu R$ 860,0 milhões, registrando aumento de 15,8%.
No segmento de micro e pequenas empresas (MPEs), um dos mais impactados pela pandemia, o BNB contratou R$ 1,7 bilhão, atendendo a 10,27 mil empreendedores do porte, que contrataram 12,51 mil operações de crédito. Destaque-se que R$ 1,59 bilhão foram contratados com recursos do FNE, contribuindo para a manutenção dos negócios.
“São aumentos expressivos, o BNB desde 2018 vem em uma curva crescente de volume de aplicação dos créditos. A gente está confiante para um bom segundo semestre, vários setores têm demandado o banco. A gente vê um avanço dos números de vacinados, e é bom para a reabertura de atividades, temos uma retomada forte. Estamos otimistas com a curva de retomada dos números, e dar nosso apoio aos setores pernambucanos”, finalizou o superintendente no Estado.