Banco do Nordeste fecha semestre com recorde
Instituição fechou o primeiro semestre de 2023 com R$ 29,23 bilhões em operações de crédito e lucro líquido de R$ 918,7 milhões.
O Banco do Nordeste (BNB) fechou o primeiro semestre de 2023 com recorde em operações de crédito e lucro líquido. O volume de operações de crédito da instituição financeira soma R$ 29,23 bilhões. Um número que representa um acréscimo de 30,7% em relação ao mesmo período de 2022. Já o lucro líquido acumulado do BNB do período alcançou R$ 918,78 milhões, o que representou um aumento de 31 % em relação aos R$ 701,34 milhões apurados no mesmo período de 2022.
O resultado revela a melhoria da qualidade da carteira da instituição e o aumento no volume de suas operações, o que está alinhado ao compromisso assumido pelo presidente do BNB, Paulo Câmara, quando tomou posse do cargo, de ampliar a atuação do banco na promoção do desenvolvimento do País e recuperação da economia.
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Os resultados financeiros positivos serão apresentados aos analistas e profissionais de investimentos do mercado de capitais, investidores, acionistas e clientes. A reunião será transmitida, a partir das 10h, pelo canal do BNB no Youtube. Participam do evento Paulo Câmara, o diretor Financeiro e de Crédito do BNB, Wanger Rocha, o economista-chefe, Luiz Alberto Esteves, e o vice-presidente executivo da Apimec Brasil, Célio Fernando Melo.
Compromisso com desenvolvimento
Ao comentar o balanço positivo, Paulo Câmara avaliou que os dados revelam o compromisso da gestão na recuperação da economia.
“Os números deste primeiro semestre refletem a ênfase que o banco vem dando para contribuir com a recuperação da economia, sem perder de vista a eficiência operacional. Estamos atentos e ativos para atrair novos negócios e gerar novos empregos por meio de melhoria na infraestrutura, na oferta de insumos para a indústria e para o mercado, e na produção de alimentos com o apoio dado ao agronegócio e à agricultura familiar no meio rural.”
A rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido Médio em junho de 2023 chegou a 20,3% ao ano, diante dos 18,6% ao ano de junho de 2022, e esse desempenho está atrelado do a um incremento das receitas de operações de crédito, inclusive das coobrigações com o FNE, das receitas de recuperação de créditos anteriormente baixados do ativo e pela redução da inadimplência no período, acompanhados de menores níveis de aprovisionamentos, com destaque para o Crediamigo, o que contribuiu para o aumento da Margem Financeira.
Já o índice de Eficiência Operacional do Banco em junho deste ano alcançou 50,4%, o que representa uma melhora de 3,6 pontos percentuais em relação ao mesmo período no ano passado.
Impacto positivo
O indicador reflete os impactos positivos da redução dos níveis de aprovisionamentos (destaque para o Crediamigo) e do o aumento das receitas de Del Credere do FNE, que foram parcialmente atenuados pelo acréscimo de Despesas Administrativas (Pessoal e Outras). A melhoria no índice de eficiência operacional neste primeiro semestre ocorreu mesmo diante da redução de receita de Taxa de administração do FNE que teve sua alíquota reduzida por disposição legal de 1,8% em 2022 para 1,5% em 2023.