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Balanço

Banco do Nordeste desembolsa mais de R$ 21 bilhões com recursos do FNE no primeiro semestre

O montante foi injetado nas áreas de atuação da instituição e representou um acréscimo de 25,8% com relação ao mesmo período de 2023

Presidente do BNB, Paulo CâmaraPresidente do BNB, Paulo Câmara - Foto: Divulgação/Banco do Nordeste (BNB)

No primeiro semestre de 2024, o Banco do Nordeste (BNB) desembolsou o valor recorde de mais de R$ 21 bilhões com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).

O montante foi injetado nas áreas de atuação da instituição e representou um acréscimo de 25,8% com relação ao mesmo período de 2023. 

Considerando todas as fontes de financiamento, os desembolsos atingiram mais de R$ 27 bilhões na economia da região, um valor 11% superior ao do primeiro semestre do ano passado.

Já as contratações somaram R$ 29 bilhões em novas operações, de janeiro a junho de 2024. O balanço foi divulgado durante webconferência no canal do Banco no YouTube

No período, o Crediamigo, programa de microcrédito produtivo e orientado, contratou R$ 5,4 bilhões, o que representa uma alta de 12,3%.

Já o Agroamigo, voltado para os trabalhadores rurais, deu um salto de 147% a mais nas contratações no primeiro semestre de 2024, atingindo um total de R$ 4,5 bilhões.

“Temos fortalecido ainda mais a nossa política de apoio aos microempreendedores urbanos e rurais”, reiterou o presidente do BNB, Paulo Câmara. 

No segmento de Micro e Pequenas Empresas (MPE), o crescimento foi de 7,6% no volume contratado, alcançando R$ 2,8 bilhões em novas operações, ampliando o crédito para um número maior de pequenas empresas. 

“A capacidade do BNB em financiar desde o microcrédito até obras estruturantes tem aproximado o Nordeste de instituições de fomento ao redor do mundo. Elas estão disponibilizando seus recursos para ampliar nossa oferta de crédito em contratações estratégicas. Mais um incentivo para que nossa missão de desenvolver a região alcance mais pessoas em menos tempo”, reforçou o presidente. 

De acordo Câmara, os resultados do primeiro semestre foram catalisados pelo esforço do Banco em atuar no cumprimento de sua missão, impulsionando a atuação dos agentes econômicos e promovendo o desenvolvimento social da região. 

“A expansão dos nossos desembolsos vem em linha com a melhoria do nosso processo de concessão de crédito ofertando produtos e serviços de qualidade capazes de contribuir com efetiva mudança na vida das pessoas”, afirmou. 

Neste primeiro semestre, o Banco teve um lucro líquido superior a R$ 1 bilhão, representando uma evolução de 11% em relação ao resultado do mesmo período de 2023 e um resultado operacional máximo de R$ 1,9 bilhão, o que corresponde a um crescimento de 15% comparado ao mesmo intervalo do ano passado.

Segundo o presidente, os valores foram derivados do crescimento da carteira de crédito originada pelo atendimento aos micro, pequenos e médios empreendedores, além dos grandes investimentos estruturadores para a região. 

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