Mundo

Banco Mundial anuncia ajuda de mais de US$ 1 bilhão ao Afeganistão

Instituição, com sede em Washington, teve que suspender sua ajuda a Cabul no fim de agosto, depois que os talibãs retornaram ao poder

Banco MundialBanco Mundial - Foto: Stefani Reynolds / AFP

O Banco Mundial anunciou nesta terça-feira uma ajuda humanitária de mais de 1 bilhão de dólares para o Afeganistão, enfatizando que os fundos serão destinados a agências da ONU e ONGs internacionais, e permanecerão "fora do controle do governo interino talibã".

A ajuda visa a “apoiar a prestação de serviços essenciais, proteger os afegãos vulneráveis, ajudar a preservar o capital humano e serviços sociais e econômicos-chave e reduzir a necessidade de assistência humanitária no futuro”, informou a instituição.

A ajuda financeira será prestada "na forma de subsídios", por meio da realocação de recursos do Fundo Especial para a Reconstrução do Afeganistão (ARTF), e se soma ao montante anunciado em 10 de dezembro, no valor de 280 milhões de dólares.

A instituição, com sede em Washington, teve que suspender sua ajuda a Cabul no fim de agosto, depois que os talibãs retornaram ao poder.

O ARTF é um fundo fiduciário de vários doadores, que coordena a assistência internacional para melhorar a vida de milhões de afegãos. O Banco Mundial administra o ARTF em nome dos parceiros doadores.

Antes de os talibãs assumirem o poder, o ARTF era a maior fonte de financiamento do desenvolvimento afegão. Diante da impossibilidade de entregar dinheiro diretamente ao regime talibã, não reconhecido pela comunidade internacional, e diante da crise humanitária e econômica naquele país, o Banco Mundial decidiu realocar esses fundos para organizações como o Unicef.

A população afegã enfrenta uma escassez de alimentos e pobreza crescente desde que os talibãs tomaram o poder. O objetivo da nova ajuda é "proteger os afegãos vulneráveis e contribuir para preservar os serviços econômicos e sociais essenciais", ressaltou o Banco Mundial.

Veja também

Wall Street fecha sem tendência após semana de recordes
Bolsa de Nova York

Wall Street fecha sem tendência após semana de recordes

ONS vê consumo maior de energia em setembro e redução no nível dos reservatórios
Energia elétrica

ONS vê consumo maior de energia em setembro e redução no nível dos reservatórios

Newsletter