Logo Folha de Pernambuco
BID

BID está trabalhando com o FMI em relação a empréstimo para a Argentina, diz Ilan Goldfajn

País espera US$ 20 bi do Fundo e aporte adicional de bancos multilaterais para reforçar reservas

Sede do Banco de la Nación Argentina (Banco Nacional da Argentina) em Buenos AiresSede do Banco de la Nación Argentina (Banco Nacional da Argentina) em Buenos Aires - Foto: Luis Robayo / AFP

O Banco Mundial Interamericano de Desenvolvimento (BID) está trabalhando juntamente com o Fundo Monetário Internacional ( FMI) em acordo que pode carimbar um crédito de US$ 20 bilhões para a Argentina.

O valor do empréstimo pedido ao FMI foi divulgado na quinta-feira pelo ministro da Economia argentino, Luis Caputo.

A soma, contudo, ainda depende de aprovação pelo fundo.

Caputo acrescentou que, além dos US$ 20 bilhões, a Argentina busca um pacote adicional de recursos para reforçar as reservas do Banco Central do país junto a três bancos multilaterais: Banco Mundial, BID e Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).

— Temos o programa com o fundo, que está caminhando. Vai chegar a um acordo e, obviamente, o BID está trabalhando em coordenação com a Argentina, com o FMI — explicou Goldfajn em entrevista a jornalistas nesta sexta-feira durante a Reunião Anual do BID, em Santiago, no Chile.

Na manhã desta sexta-feira, o secretário de Finanças da Argentina, Pablo Quirno, se reuniu com o presidente do BID em Santiago.

Segundo comunicado do Ministério da Economia da Argentina, divulgado após o encontro, o BID se mostrou comprometido em apoiar o país em sua estratégia e projetos, de forma coordenada com o FMI.

Ilan explicou que o BID conta com um instrumento de liquidez financeira:

- Em um acordo com o fundo, sim, podemos dar liquidez. E temos também nossos instrumentos tradicionais ou de política, de empréstimos – destacou.

Não foram divulgadas informações sobre os valores envolvidos nesse empréstimo adicional vindo dos bancos multilaterais.

Segundo uma fonte da equipe econômica argentina, a soma seria de ao menos US$ 10 bilhões.

Veja também

Newsletter