Banco do Nordeste

BNB encerra 1º semestre com contratações recordes acima de R$ 21 bilhões no Fundo do Nordeste

Pernambuco registrou crescimento de 58% em relação ao ano anterior

Presidente do BNB, Paulo Câmara Presidente do BNB, Paulo Câmara  - Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

O Banco do Nordeste (BNB) alcançou um recorde histórico em seu primeiro semestre de 2023, com um volume de contratações de R$ 21,3 bilhões em toda a sua área de atuação, utilizando recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Esse valor representa o maior volume já registrado pelo banco nesse período. Comparado ao segundo melhor resultado, que foi de R$ 15,8 bilhões em 2022, houve um crescimento significativo de 34,8%.

Pernambuco também bateu recordes de contratações do FNE, com um total de R$ 3,1 bilhões financiados no primeiro semestre de 2023. Esse valor representa um aumento de 58,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

A indústria foi o setor que registrou o maior crescimento nas contratações no Estado. Houve um aumento impressionante de quase 130%, com os valores contratados passando de R$ 267 milhões para R$ 612 milhões. Outro setor que apresentou um crescimento significativo foi a agroindústria, que fechou o semestre com R$ 55 milhões contratados, representando um aumento de 84%. A agroindústria é um setor bastante forte no estado e contribuiu de forma significativa para os resultados positivos alcançados pelo Banco do Nordeste em Pernambuco.

O FNE tem sido a principal fonte de recursos do Banco do Nordeste, impulsionando projetos de infraestrutura, como energia e logística. Somente para esse setor, o BNB destinou R$ 6,5 bilhões nos primeiros seis meses de 2023. Além disso, houve um crescimento expressivo no setor industrial, que contratou R$ 2,4 bilhões este ano, um aumento de 73% em comparação com o ano anterior.

Outros setores também receberam investimentos significativos. Na agricultura, foram contratados R$ 5,1 bilhões, na pecuária R$ 3,3 bilhões, no comércio R$ 1,9 bilhão, nos serviços R$ 1,7 bilhão e na agroindústria R$ 178 milhões.

O presidente do BNB, Paulo Câmara, ressalta que esses números refletem a atenção estratégica do banco a todos os setores, visando uma recuperação consistente da economia. Ele destaca o apoio à infraestrutura para atrair novos negócios, ao setor industrial para fornecer insumos ao mercado e ao agronegócio para a produção de alimentos no meio rural.

Câmara também destaca que os resultados nos seis primeiros meses superaram as metas internas em R$ 1 bilhão. Ele enfatiza o esforço coletivo realizado para a melhoria de processos e avaliação de propostas, garantindo um impacto positivo no desenvolvimento da área de atuação do banco e na vida das pessoas.

Marcílio Morais, superintendente estadual do BNB em exercício em Pernambuco, atribui o crescimento no crédito ao envolvimento das equipes do banco, que se dedicaram a entender as necessidades de cada negócio nos setores produtivos. Ele destaca que houve um grande esforço em conversar e conhecer as necessidades de cada negócio, resultando em um resultado muito satisfatório, com um valor 10% acima da meta estabelecida. “Isso demonstra o compromisso do BNB em apoiar a economia pernambucana”.

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