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Economia

BNB tem lucro de 223% no primeiro semestre de 2019

Faturamento do banco atingiu R$744,8 milhões nos primeiros seis meses deste ano.

Romildo Rolim, presidente do Banco do NordesteRomildo Rolim, presidente do Banco do Nordeste - Foto: Ed Machado/ Folha de Pernambuco

Os primeiros seis meses deste ano foram de superação para o Banco do Nordeste (BNB). É que quando comparado ao mesmo semestre de 2018, a instituição atingiu lucro de 223% e o montante contratado representa crescimento de 8,2%. No total, o banco que atua em todos os estados do Nordeste, Minas Gerais e norte do Espírito Santo, além de operar com exclusividade os recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), registrou um lucro líquido no período de R$ 744 ,8 milhões.

Nos seis primeiros meses do ano, foram contratadas no total mais de 2,5 milhões de operações, totalizando R$ 18,8 bilhões no geral. Só com recursos do FNE, o Banco do Nordeste aplicou R$ 13,4 bilhões, distribuídos em mais de 250 mil contratos. O resultado é 8,9% superior ao do primeiro semestre de 2018.

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“Os resultados deste primeiro semestre são frutos diretos de uma melhor gestão de risco de crédito, da inclusão do banco na esteira digital, que dá mais celeridade ao processo de contratação dos créditos, de um melhor gerenciamento das carteiras nas agências e redução das despesas administrativas, que refletem na eficiência do banco, que faz mais com menos”, comenta o presidente do BNB, Romildo Rolim. Ele ressalta, no entanto, que além dos resultados positivos financeiro do banco, a excelência do BNB está em sua essência - os clientes atendidos.

“Costumo dizer que o efetivo resultado de um banco de desenvolvimento como o BNB não é medido pelo lucro, mas pela quantidade de crédito que ele consegue ofertar. O lucro vem como resultado de trabalho responsável, de quanto anto mais atende, mais consegue transforma a vida dos clientes, melhorando, desta forma, a competitividade das empresas”, afirma o presidente.

Neste sentido, um dos programas mais em sucedidos da instituição, o Crediamigo, mantém-se como o maior programa de microcrédito produtivo orientado e urbano da América do Sul. No primeiro semestre deste ano, foram aplicados R$ 4,77 bilhões, volume 11% superior ao do mesmo período do ano passado, distribuído em mais de 2,1 milhões de operações. Enquanto isso, as operações das micro e pequenas empresas somaram R$ 1,7 bilhão, em mais de 20,8 mil operações no período, 51% a mais do que o acumulado no mesmo semestre de 2018.

No campo do microcrédito rural, o programa Agroamigo destinou, até junho, R$ 1,1 bilhão a produtores que contrataram mais de 219 mil operações. Em seis meses, foram regularizadas 89 mil dívidas rurais, que somaram R$ 7,6 bilhões, com base nos benefícios da Lei n.º 13.340/2016 e no Artigo 29-A da Lei n.º 13.606/2018.

Se neste primeiro semestre os resultados do banco do Nordeste surpreenderam, a estimativa até o fim de 2019 é de totalizar R$ 38,7 bilhões em investimentos na economia da área de atuação da instituição. Desse montante, R$ 27,7 bilhões serão oriundos dos recursos do FNE e R$ 11 bilhões destinados ao microcrédito urbano, pelo Crediamigo.

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