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BNDES aprova financiamento de R$ 500 mi para Eurofarma desenvolver medicamentos

A operação é feita por meio do Programa BNDES Mais Inovação

BNDESBNDES - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 500 milhões para a Eurofarma Laboratórios investir no seu plano de pesquisa, desenvolvimento e inovação por meio do Eurolab, centro de pesquisa da empresa em Itapevi (SP), informou a instituição financeira neste sábado, 27

A operação é feita por meio do Programa BNDES Mais Inovação, e, de acordo com o banco, a partir do financiamento, aempresa deve avançar no desenvolvimento de cerca de duas centenas de projetos focados em inovação radical, incremental e, também, na chegada de novos genéricos e biossimilares no mercado brasileiro.

O BNDES informou também que o plano de P&D da Eurofarma contempla o desenvolvimento de 60 projetos exclusivos, entre melhorias incrementais e medicamentos novos.

"Detentora do maior centro de pesquisa instalado na América Latina, a empresa conta com mais de 750 pesquisadores e uma plataforma comercial que abrange toda a América Latina, mantendo operação própria em mais de 22 países. O objetivo da companhia ao impulsionar os projetos de inovação é se manter na liderança em produtos novos e medicamento vendidos sob prescrição no país", disse o BNDES.

"O apoio do BNDES acelera a produção de novos medicamentos e tratamentos no país, ampliando o acesso da população à saúde, principalmente a atendida pelo SUS, que incorpora novas tecnologias", afirmou o presidente da instituição, Aloizio Mercadante.

Segundo o banco, até meados de julho deste ano, as aprovações de crédito do BNDES para a indústria farmacêutica brasileira alcançaram R$ 2 bilhões, maior valor desde 1995. Os valores aprovados em 2024 são 32% superiores a todo o ano de 2023 (R$ 1,4 bilhão) e correspondem a 16% do total de 30 anos de apoio do BNDES ao segmento.

"A nova política industrial leva em conta os principais desafios do SUS e atua para reduzir as vulnerabilidades produtivas e tecnológicas, ampliando o acesso da população à saúde. Essa é uma das prioridade do Plano Mais Produção", disse o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do Banco, José Luís Gordon.

 

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