Bolsa sobe na última segunda-feira do ano em meio a otimismo em Wall Street com vendas do Natal
Dólar fechou em queda de 0,36%, a R$ 5,6387, depois de ter operado em alta durante boa parte do dia
A Bolsa encerrou o pregão desta segunda-feira em alta, em um dia de baixa liquidez para o mercado, na última semana do ano. O mercado local acompanhou o dia positivo nas bolsas de Nova York, impulsionadas pelo resultado positivo das vendas de Natal nos Estados Unidos.
O avanço da variante Ômicron do coronavírus pelo mundo permaneceu no radar dos investidores e impediu uma alta mais forte das bolsas. O receio é que uma nova fase de restrições em função da pandemia acabe levando a uma inflação mais alta e, consequentemente, um aperto mais acelerado das políticas monetárias pelos bancos centrais.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de São Paulo, avançou 0,63%, aos 105.554 pontos.
Já o dólar comercial fechou em queda de 0,36%, cotado a R$ 5,6387, depois de ter operado em alta durante boa parte do dia.
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"Investidores no mundo seguem muito preocupados com a expansão da variante Ômicron reinfectando as economias e interrompendo ou piorando as previsões para 2022, com alguns países fazendo lockdown, e as populações menos receptivas à vacinação e restrições", aponta Alvaro Bandeira, economista-chefe do banco digital Modalmais.
O índice S&P 500, das bolsas de Nova York e Nasdaq, fechou em máxima recorde nesta segunda-feira, na quarta sessão consecutiva de ganhos. A alta foi de 1,38%, atingindo o volume de US$ 36,302.38.
O movimento foi impulsionado pelo aumento de 8,5% nas vendas de Natal, entre os dias 1º de novembro e 24 de dezembro, na comparação com o mesmo período de 2020, impulsionadas por roupas e joias, segundo levantamento do Mastercard SpendingPulse.
Esse foi o avanço mais acelerado do consumo no período em 17 anos, de acordo com Steve Sadove, consultor da Mastercard e ex-presidente da Saks.
O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, avançou 0,98%, enquanto em Nasdaq a alta foi de 1,39%.
Na Europa, a Bolsa de Frankfurt fechou em alta de 0,50%, e, a de Paris, de 0,76%.
O índice Nikkei, da Bolsa de Tokio, encerrou o dia em queda de 0,37%.
As ações da Magazine Luiza (MGLU3) encerraram o dia em forte alta de 9,35%, após o conselho de administração da companhia aprovar uma nova emissão de debêntures no valor de R$ 2 bilhões.
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Os recursos serão utilizados para otimização do fluxo de caixa e gestão ordinária dos negócios, de acordo com a ata da reunião do colegiado.
A emissão será de 2 milhões de debêntures, que têm vencimento em 23 de dezembro de 2026, todas nominativas e escriturais, em série única, com garantia flutuante e não conversíveis em ações, diz o documento, divulgado na sexta-feira.
As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) subiram 1,97% nesta segunda-feira, enquanto as preferenciais (PETR4) avançaram 1,48%.
Papéis do varejo também apresentaram alta, como as ações da Via (VIIA3), que avançaram 8%, Americanas (AMER3), com alta de 3,81%, e Lojas Americanas (LAME4), com 3,96%.
A Vale (VALE3) oscilou durante o dia, mas encerrou em queda de 0,25%. Os papéis da Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) subiram 1,10%.
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