Bolsas da Europa fecham em alta, em dia de eleições no Reino Unido e feriado nos EUA
Em Londres, o índice FTSE 100 encerrou a sessão com valorização de 0,86%, aos 8.241,26 pontos
As bolsas da Europa fecharam em alta nesta quinta-feira, 4, em meio à renovada expectativa por cortes de juros nas economias desenvolvidas.
Sem a referência dos mercados americanos, fechados por conta do feriado da Independência dos Estados Unidos, os negócios oscilaram sem muita convicção, no dia de eleições que devem mudar o governo do Reino Unido.
Em Londres, o índice FTSE 100 encerrou a sessão com valorização de 0,86%, aos 8.241,26 pontos. O papel do Barclays subiu 2,13%, após o banco anunciar venda de sua subsidiária financiamento alemã ao austríaco Bawag.
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Pesquisas indicam que o Partido Trabalhista conquistará maioria histórica no Parlamento, após 14 anos de governo conservador. O resultado levaria o líder da legenda, Keir Starmer, a substituir o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, no cargo.
Para o Swissquote, um eventual triunfo trabalhista será positivo para as ações e a libra. "As pequenas e médias ações britânicas provavelmente se beneficiarão mais de uma vitória trabalhista do que o FTSE 100, que está principalmente exposto às condições do mercado global", prevê.
Do outro lado do Canal da Mancha, o índice CAC 40, de Paris, subiu 0,83%, a 7.695,78 pontos. Por lá, a expectativa é pelo segundo turno das eleições legislativas, que acontece no domingo Sondagens recentes sugerem que a extrema-direita não conseguirá formar maioria absoluta na Assembleia Nacional.
Em Frankfurt, o DAX subiu 0,43%, aos 18.453,24 pontos. As montadoras ficaram no vermelho em boa parte do pregão, após a União Europeia anunciar tarifas provisórios a veículos elétricos da China. A medida inspira temores de uma eventual retaliação do país asiático.
Em Milão, o FTSE MIB avançou 0,77%, a 34.106,01 pontos. Na Península Ibérica, o Ibex 35, de Madri, subiu 0,13%, a 11.071,10 pontos. Já o PSI 20, de Lisboa, ganhou 0,25%, a 6.681,29 pontos.
A ação da Grifols avançou 1,90% em Madri, depois que a farmacêutica espanhola anunciou novo diretor financeiro para tentar tranquilizar investidores, após ter sido acusada de manipular balanços financeiros. As cotações são preliminares.