Bolsas da Europa fecham em leve alta, apesar de sinais de fraqueza econômica na região
Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,36%, a 8.259,71 pontos
As bolsas da Europa fecharam a sessão desta segunda-feira, 23, majoritariamente em alta, conforme o apetite por risco sustentado nos Estados Unidos se sobrepõe, ao menos por ora, a preocupações com o estado atual da economia da zona do euro.
Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,36%, a 8.259,71 pontos e o DAX, referência em Frankfurt, teve ganhos de 0,58%, a 18.828,49 pontos. Já o Ibex 35, de Madri, teve alta de 0,44%, para os 11 805,60 pontos. O PSI 20, de Lisboa, subiu 0,31%, aos 6.737,35 pontos. As cotações são preliminares.
Índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) decepcionantes na zona do euro, na Alemanha e no Reino Unido não foram suficientes para minar completamente o ímpeto comprador de ações europeias nesta segunda-feira, na medida em que agentes seguem repercutindo cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e pelo Banco Central Europeu (BCE).
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Em Londres, Rio Tinto e Glencore subiram 0,53% e 1,80%, respectivamente, mesmo com a queda do minério de ferro e o aumento do número de analistas pessimistas com exportadoras de metálicas.
Já em Frankfurt, Mercedes avançava 1,98% e se recuperava parcialmente de perdas sentidas ao anunciar guidance menos otimista.
Na ponta negativa, o BNP Paribas recuou 3,77% e limitou o avanço do CAC 40 a 0,10%, a 7.508,08 pontos, após o anúncio de que o banco está comprando a operação de private banking do HSBC (+1,48% em Londres) na Alemanha.
O FTSE MIB, de Milão, fechou em queda de 0,24%, a 33.679,80 pontos, pressionado pela queda de 3,30% do UniCredit que aumentou sua fatia no Commerzbank para cerca de 21%. O banco alemão cedeu 5,90%.