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Bolsas da Europa fecham mistas antes de reunião do Fed; bancos pesam em Madri e Milão

Em Londres, o FTSE 100 fechou com alta de 1,13%, aos 8.367,98 pontos

Bolsas da Europa fecham mistas antes de reunião do FedBolsas da Europa fecham mistas antes de reunião do Fed - Foto: Freepik/Reprodução

As bolsas da Europa fecharam mistas nesta quarta-feira, 31, com os ajustes do último pregão do mês embalados pelas expectativas com o encontro do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos), que anuncia sua decisão de política monetária nesta mesma data.

Os mercados de Londres, Paris e Frankfurt resistiram em alta em meio a repercussões de balanços corporativos. As praças de Milão e de Madri, contudo, cederam sob pressão dos papéis de bancos.

Em Londres, o FTSE 100 fechou com alta de 1,13%, aos 8.367,98 pontos. Em Frankfurt, o DAX avançou 0,53%, encerrando o dia em 18.508,65 pontos. Em Paris, o CAC 40 terminou em 7.531,49 pontos, com alta de 0,76%. As cotações são preliminares.

Os papéis do HSBC subiram 3,97% em Londres, após o banco lucrar mais do que o esperado no segundo trimestre e anunciar uma recompra de ações de US$ 3 bilhões.

Em Madri, o Ibex 35 caiu 1,23%, aos 11.065,00 pontos. O BBVA cedeu 4,02% com alguns analistas apontando para a decepção com a falta de atualizações de projeções para o ano após lucro trimestral sólido. O movimento ocorre ainda após as ações da instituição subirem 19% desde o início do ano.

O Sabadell perdeu 3,10% e o Santander fechou com declínio de 1,07%. Ainda em Madri, a Telefónica caiu 0,74%, mesmo após balanço da gigante de telecomunicações espanhola ter superado as expectativas.

Em Milão, o índice FTSE MIB cedeu 0,43%, fechando aos 33,763,86 pontos. A ação do Banca Popolare di Sondrio caiu 3,16%, a do Bper Banca recuou 1,78% e a do Finecobank perdeu 2,73%.

A ASML saltou 5,56%, após a Reuters noticiar que uma futura norma dos EUA para impedir exportações de equipamentos de chips para a China isentaria empresas de alguns países aliados, incluindo a companhia holandesa.

A Adidas cedeu 2,24% em Frankfurt, mesmo após aumento no lucro no segundo trimestre. A gigante de materiais esportivos parece estar em dificuldades na China, enquanto marcas como On, Hoka e Lululemon, juntamente com produtos de baixo custo, prosperam, ponderou a empresa de pesquisa de investimentos Third Bridge.

Os investidores assimilaram no pregão os dados de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro, que acelerou para 2,6% em julho, contrariando previsão de queda.

Em Lisboa, o índice PSI 20 subiu 1,04%, aos 6.708,39 pontos.
 

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