Bolsas de NY fecham em alta impulsionadas por tecnologia e de olho em balanços
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,30%, aos 42.080,37 ponto
As bolsas de Nova York fecharam a terça-feira, 8, em alta, em meio às expectativas sobre novos dados da inflação e o início da temporada de balanços do terceiro trimestre nos Estados Unidos, o que melhorou um pouco o apetite por risco no mercado.
A alta do dia foi liderada pelo setor de tecnologia (+2,1%), mas com forte baixa de papéis ligados a energia (-2,6%), limitando o desempenho do Dow Jones.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,30%, aos 42.080,37 pontos. O S&P 500 subiu 0,97%, aos 5.751,13 pontos e o Nasdaq avançou 1,45%, aos 18.182,92 pontos.
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Iniciando a temporada de balanços, a PepsiCo subiu 1,92% depois do lucro acima do esperado, ainda que tenha decepcionado em receita. As ações da Nvidia saltaram mais de 4%, após a empresa anunciar a construção em parceira com a Foxconn, maior fabricante de computadores e de componentes eletrônicos no mundo, de supercomputador de Inteligência Artificial utilizando os chips Blackwell, da Nvidia.
A temporada de resultados do terceiro trimestre terá grandes bancos americanos como destaque no final da semana. Atualmente, o consenso espera um crescimento de 4,2% nos lucros das empresas do S&P 500 para o terceiro trimestre em relação ao ano anterior, revisado para baixo em relação aos 8,1% dos últimos três meses, diz o diretor de pesquisa de estratégia de ações na Julius Baer, Mathieu Racheter.
Espera-se ainda que as ações de tecnologia sejam os principais expoentes entre as companhias que reportarem lucros do terceiro trimestre. Prevê-se que o setor de tecnologia da informação, que abriga Nvidia e Apple, informe crescimento de lucros de 15% em relação ao ano anterior.
O setor de serviços de comunicação, que inclui Meta e Alphabet, tem previsão de apresentar aumento de 10%.
Nesta terça-feira, Microsoft, Apple e Intel tiveram alta de 1,2%, 1,8% e 4,2% , respectivamente. No setor de energia, Chevron (-1,5%) e ExxonMobil (-2,6%) recuaram, na esteira da queda do preço do petróleo.
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