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Bolsonaro promete sancionar a desoneração da folha de pagamento

Medida é voltada para os 17 setores que mais empregam no país, responsáveis por 6 milhões de postos de trabalho

Presidente do Brasil, Jair BolsonaroPresidente do Brasil, Jair Bolsonaro - Foto: Evaristo Sa/AFP

O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer nesta sexta-feira (24) que vai sancionar o projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamento para os 17 setores que mais empregam no país. Ele afirmou que vai validar o texto,uma vez que o Orçamento de 2022 foi aprovado sem prever o programa, considerado fundamental para manter 6 milhões de empregos.

Nesta véspera de Natal, o presidente convidou para um almoço no Palácio da Alvorada alguns jornalistas que estavam diante da residência oficial. Na conversa, Bolsonaro disse que, quando soube do “imprevisto” no Orçamento, determinou que fosse encontrada uma solução.

O presidente também afirmou que irá assinar a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para taxistas comprarem veículos para trabalho.

"Vamos sancionar, não sei se é hoje. Desoneração e isenção de IPI de taxi. Deram uma bobeada no Orçamento, né, mas vai ser sancionado. Não vou entrar em detalhe, não vou culpar, eu quero é solução. Determinei ontem que fiquei sabendo do imprevisto, vou sancionar", disse Bolsonaro.

Na conversa com jornalistas, o presidente reclamou da rigidez de sua equipe econômica e disse que o governo “não é uma empresa”.  A declaração foi feita ao comentar a paralisação de auditores da Receita Federal que aprovaram uma paralisação como reação ao aumento a policiais previsto no Orçamento de 2022. Eles reivindicam um bônus de produtividade de R$ 3 mil

Bolsonaro disse que não quer furar o teto de gastos, mas considera que não “custava nada” atender ao pedido da categoria para regulamentar o pagamento de bônus por produtividade. 

"Isso vou conversar com Paulo Guedes hoje de novo. Olha, eles queriam a questão de regulamentação de uma produtividade. Custava 200 e poucos milhões e a Economia que resolveu não ceder. Da minha parte, estaria cedido. Porque não é reestruturação nem nada, é o cumprimento de um dispositivo legal, não precisa ser tão rígido dessa maneira. O governo não é uma empresa, não queremos furar teto (de gastos, a regra que limita o crescimento das despesas públicas), fazer nenhuma estripulia, mas não custava nada atendê-los", disse.

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