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Combustíveis

Bolsonaro reconhece que tentou interferir no preço da Petrobras

Presidente afirmou que governo pediu para que reajuste fosse adiado, mas que solicitação não foi aceita

Presidente Jair BolsonaroPresidente Jair Bolsonaro - Foto: Evaristo Sá/AFP

O presidente Jair Bolsonaro revelou que o governo federal foi avisado antecipadamente que a Petrobras iria realizar um reajuste no preço dos combustíveis. Bolsonaro disse que foi feito um pedido para que a empresa adiasse por um dia o aumento, mas afirmou que essa solicitação não foi aceita.

A declaração ocorreu em entrevista à TV Ponta Negra, gravada na manhã dessa terça-feira (15) e transmitida nesta quarta (16).

"Por questão de um dia, foi feito contato com a Petrobras, porque chegou para nós que eles iriam ajustar na quinta-feira da semana passada, né, foi feito um pedido para que deixasse para o dia seguinte, atrasasse um dia. Eles não nos atenderam", disse Bolsonaro na entrevista.

O presidente classificou o reajuste como um "crime" cometido pela Petrobras e disse que o pedido de adiamento não seria uma interferência, apenas "bom senso".

"Por um dia, a Petrobras cometeu esse crime contra a população, esse aumento absurdo no preço dos combustíveis. Isso não é interferir na Petrobras, a ação governamental. É apenas bom senso. Poderiam esperar".

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