Brasil cria 241 mil vagas com carteira em fevereiro, e salário de admissão sobe
Ganho médio de novos empregados teve aumento real de R$ 17,63 no mês
No segundo mês do governo Lula, a economia brasileira gerou 241,7 mil postos de trabalho com carteira assinada, uma queda de 111,5 mil em relação a fevereiro de 2022, quando foram registrados 353,2 contratos. Os dados do Ministério do Trabalho foram divulgados nesta quarta-feira.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de fevereiro deste ano registrou 1,94 milhões de contratados e 1,70 milhões de demitidos, gerando o saldo líquido de 241,7 mil admissões. No consolidado do ano passado, foram 22,6 milhões de contratações e 20,6 milhões de demissões.
A quantidade total (acumulada) de vínculos ativos com carteira assinada, em fevereiro, totalizou 42,7 milhões. Uma alta em relação aos 40,9 milhões acumulados em fevereiro de 2022.
Leia também
• Teto do crédito consignado do INSS sobe para 1,97% ao mês
• Consignado do INSS: Lula decide que teto dos juros será de 1,97% ao mês
• Consignado do INSS: governo se reúne para discutir alta dos juros para aposentados
Foi também divulgado nesta quarta-feira o salário médio de admissão de novos empregados. Em fevereiro de 2023 ficou em R$ 1.978,12. Um aumento de R$ 17,63 em relação ao mês de fevereiro do ano passado de R$ 1.960,49. Os valores são reais, com desconto da inflação.
No mês passado, quatro dos cinco grupos da economia registraram saldos positivos. Seguindo a tendência da série histórica, o melhor resultado foi para o setor de serviços, com adição de 164,2 mil postos. O grupo de construção teve alta de 22,2 mil, seguido por indústria com elevação de 40,3 mil trabalhadores. Por fim, agropecuária teve saldo positivo de 16,2 mil postos, e o comércio registrou queda de 1,3 mil postos.