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Brasil trabalha com outros BCs para viabilizar pagamentos transfronteiriços, diz Campos Neto

Esse trabalho se insere na agenda de inovação do BC, explicou

Roberto Campos Neto, presidente do BC Roberto Campos Neto, presidente do BC  - Foto: Raphael Ribeiro/BCB

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ao comentar sobre a agenda de inovação da autarquia durante evento do Banco Safra, destacou na manhã desta terça-feira, 24, que o Brasil já tem trabalhado junto a outros bancos centrais para viabilizar pagamentos transfronteiriços.

Esse trabalho, explicou o banqueiro central, se insere na agenda de inovação do BC, que começou com outras duas barreiras anteriores, que já foram superadas: a tecnológica e a de liquidação.

"Nós resolvemos a tecnologia e a liquidação e agora o Brasil, junto com alguns outros países, está trabalhando em como seria a governança desses pagamentos transfronteiriços", afirmou.

Em relação à inovação tecnológica, Campos Neto frisou mais uma vez o papel do Pix, que segundo ele promoveu a bancarização no País e já é um das maiores ferramentas de pagamento instantâneo do mundo.

Quanto ao outro segmento de inovação trazido pelo BC, o Drex (ou Real Digital), Campos Neto avaliou que trata-se de uma ferramenta que será mais inovadora que o próprio Pix. "A parte do Drex é onde inserimos a tokenização num mundo digital, onde a intermediação financeira é mais aberta, mais transparente e mais competitiva", detalhou.

Por ser uma tecnologia nova, porém, o Drex enfrenta o problema de "escalabilidade", acrescentou Campos Neto, mas que sua implementação tem avançado muito. "Estamos em uma fase em que estamos testando ele e outros conceitos. Ele tem avançado bastante em termos de teste", disse.

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