Logo Folha de Pernambuco

JUROS

Campos Neto: não há nenhum elemento que indique dominância fiscal

Ele considera que a piora da percepção de risco fiscal no mercado não é só quantitativa, mas também qualitativa

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos NetoO presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto - Foto: Raphael Ribeiro/BCB

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, avaliou nesta quarta-feira, 23, que não há elementos que apontem a um quadro de dominância fiscal no Brasil.

"Achamos que nenhum elemento indica dominância fiscal, mas precisamos observar isso", disse o banqueiro central durante evento com investidores organizado pelo UBS BB em paralelo às reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington.

Ele considera que a piora da percepção de risco fiscal no mercado não é só quantitativa, mas também qualitativa, e observou que aumentos no prêmio de risco e da inflação implícita são transmitidos para a inflação.

Nesse sentido, o presidente do BC salientou a necessidade de a instituição ter credibilidade em sua comunicação para diminuir o prêmio de risco.

Campos Neto defendeu ainda a harmonia entre as políticas fiscal e monetária como o caminho para reduzir juros estruturalmente. Mais uma vez, observou que sempre que o Brasil conseguiu reduzir os juros estruturalmente, havia uma situação fiscal positiva.

Além disso, Campos Neto ponderou que se a inflação corrente começar a convergir em direção à meta de 3%, o prêmio de risco tende a cair.
 

Veja também

Governo bloqueia R$ 6 bilhões do Orçamento de 2024
Orçamento de 2024

Governo Federal bloqueia R$ 6 bilhões do Orçamento de 2024

Wall Street fecha em alta com Dow Jones atingindo novo recorde
Bolsa de Nova York

Wall Street fecha em alta com Dow Jones atingindo novo recorde

Newsletter