Serviço nas lojas

Carrefour anuncia que vai deixar de usar seguranças terceirizados

Protestos na unidade do Carrefour onde Beto foi morto, no Rio Grande do SulProtestos na unidade do Carrefour onde Beto foi morto, no Rio Grande do Sul - Foto: Silvio Ávila / AFP

O Carrefour Brasil anunciou, nesta sexta-feira (4), que vai interromper a contratação de serviços terceirizados de segurança irá contratar profissionais próprios para atuar em suas lojas.

O processo de mudança terá início em dez dias e começará pelos hipermercados do Rio Grande do Sul, segundo comunicado do grupo.
Em novembro, João Alberto Silveira Freitas, um homem negro, morreu após ser espancado e asfixiado por seguranças em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre.

Nesta sexta-feira (4) a Brigada Militar do Rio Grande do Sul desligou o policial temporário preso pela morte de Freitas. Ele fazia "bico" de segurança no local.


A sugestão para a internalização dos serviços de segurança partiu do Comitê Externo e Independente, uma iniciativa independente criada para assessorar o Carrefour Brasil após a morte de Freitas.

O time é composto por especialistas e líderes de movimentos negros e conta com nomes como Rachel Maia, Adriana Barbosa, Celso Athayde, Silvio Almeida, Anna Karla da Silva Pereira, Mariana Ferreira dos Santos, Maurício Pestana, Renato Meirelles e Ricardo Sales.

"O novo modelo é o ponto inicial para transformação do seu modelo de segurança e faz parte dos compromissos anunciados pela rede. O processo de recrutamento e o treinamento dos profissionais para as lojas contará com associação que reúne empreendedores negros da região de Porto Alegre", afirmou a empresa.

O Carrefour disse ainda que o processo de seleção levará em conta a representatividade da população brasileira, que conta com 50% de mulheres e 56% de negros.

O hipermercado afirmou que a data de admissão dos novos colaboradores está prevista para o dia 14 de dezembro nas lojas Carrefour da região.

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