Celpe e Senai-PE encerram ciclo do projeto Escola de Eletricistas para mulheres
Ao todo, 89 mulheres receberam certificados de eletricistas em quatro municípios pernambucanos
A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) finalizou o primeiro ciclo do projeto Escola de Eletricistas para mulheres, iniciado em outubro de 2020 e encerrado em agosto deste ano. Ao todo, 89 pernambucanas receberam seus certificados de eletricistas nos municípios de Caruaru, Cabo de Santo Agostinho, Garanhuns e Recife. As aulas foram realizadas nas escolas técnicas do Senai Pernambuco.
“A Escola de Eletricistas exclusiva para mulheres começou em outubro de 2020 e a Escola de Eletricista da Celpe e da Neoenergia é uma iniciativa mais antiga, mas a procura das mulheres era muito baixa ou nenhuma. E numa ação de tentar estimular, nós abrimos essas turmas específicas, porque as mulheres precisam aparecer e é uma atividade que pode ser feita tranquilamente pelos dois gêneros. É uma profissão que é majoritariamente composta por homens e a gente entende que tem espaço para os dois gêneros. Hoje, nós temos quase 100 mulheres no quadro de funcionários da Celpe”, explica a gerente de relações institucionais da Celpe, Erica Ferreira.
Com a formação, as mulheres estão aptas a participar dos processos seletivos para atuarem como eletricistas na Celpe ou de qualquer outra distribuidora de energia do Brasil, além de poderem atuar na execução de projetos elétricos residenciais e comerciais.
“Por meio dessa parceria, estamos possibilitando que as mulheres ocupem espaços antes invisíveis para elas. Agora, o Senai está oferecendo mais conhecimento para que elas se desenvolvam na profissão”, comenta a diretora regional do Senai Pernambuco, Camila Barreto.
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Ao longo deste primeiro ano de execução, a parceria formou turmas de mulheres nas cidades de Caruaru (24 alunas), Cabo de Santo Agostinho (21 alunas), Garanhuns (22 alunas) e Recife (22 alunas). Além das salas exclusivamente femininas, a Escola de Eletricistas da Celpe também possui turmas mistas, compostas por homens e mulheres.
“Nosso objetivo a partir de agora é que as turmas de eletricistas tenham 50% de homens e 50% de mulheres. A gente deu esse estímulo com a turma especificamente para mulheres, mas o conteúdo e a formação são idênticos. Quando a gente lança um programa como esse, é para mostrar que elas podem”, pontua Erica Ferreira.
As mulheres formadas nas turmas exclusivas cumpriram uma carga horária de 596 horas em disciplinas teóricas e práticas. Além do certificado de Eletricistas de Redes e Distribuição de Energia, elas também são certificadas em trabalho em altura, direção defensiva e condução de veículos 4x4. Aquelas que pretendem seguir na profissão também foram contempladas com bolsas de estudos integrais para o curso técnico em Eletrotécnica oferecido pelo Senai-PE.