Recife

Central do CadÚnico inicia atendimento em nova sede na av. Cruz Cabugá

Segundo a Prefeitura do Recife, a mudança de local permitirá a ampliação da capacidade de atendimento, indo de 300 para até 600 pessoas atendidas por dia

Central do CadÚnico muda de endereçoCentral do CadÚnico muda de endereço - Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

A partir desta segunda-feira (25), a Central do Cadastro Único (CadÚnico) do Recife passa a funcionar em um novo endereço. Antes localizado na rua do Imperador, no bairro de Santo Antônio, o espaço funcionará, a partir de agora, na Avenida Cruz Cabugá, em Santo Amaro, no prédio que abrigava a Faculdade Fama.
 
Segundo a Prefeitura do Recife (PCR), a mudança de local permitirá a ampliação da capacidade de atendimento,passando de 300 para até 600 pessoas atendidas por dia. A PCR também afirmou que o novo espaço permitirá que os serviços ao público sejam oferecidos em um ambiente maior, mais acessível e mais confortável.

“Essa mudança, além de oferecer uma melhor qualidade no acolhimento com relação à estrutura, vai permitir também uma ampliação no número de atendimentos, que sai de 300 para 600 atendimentos diários. Isso vai permitir um atendimento de mais qualidade, diminuindo o tempo de espera das pessoas”, comentou a secretária executiva da Assistência Social do Recife, Geruza Felizardo.

A central funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 15h, sem necessidade de agendamento. Porta de entrada para acesso a benefícios sociais, o CadÚnico é um banco de dados do Governo Federal utilizado, por exemplo, para a inscrição no Programa Auxílio Brasil (PAB), na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) e no Benefício de Prestação Continuada (BPC), além do Auxílio Municipal e Estadual (AME), dedicado às famílias afetadas pelos temporais que atingiram  Recife nos últimos meses.

 
A empregada doméstica Dilma Francisca da Silva, de 55 anos, foi em busca do cadastramento no AME. “Eu vim por causa da cheia. Perdi a minha máquina de levar, meu tanquinho, meu sofá, meu guarda-roupa. Só não perdi a vida, graças a Deus”, contou. Ela morava na Imbiribeira e, devido aos estragos causados após as chuvas, precisou se mudar para a casa do filho, no bairro do Pina. “Minha casa ainda não tem condição de voltar”, explicou.
 
Dona Dilma já havia buscado atendimento no antigo local do CadÚnico três vezes, sem sucesso: “Lá era na chuva, no sol, e aqui pelo menos tem esse toldo, né, essas cadeiras. E aqui pelo menos eu consegui pegar uma ficha e espero ser atendida”.
 
Também empregada doméstica, Maria José da Silva, 50, aprovou a mudança de local. “Está bem melhor do que lá, mais organizado. Se fosse lá eu não tinha nem sido atendida ainda e aqui eu já resolvi mais rápido”, frisou.

Tânia Maria de Albuquerque, 60, diarista, foi até a Rua do Imperador e de lá foi encaminhada para a nova sede. “Tinha uma van hoje da prefeitura lá e trouxe eu e mais algumas pessoas para cá de manhã. Quando eu cheguei aqui, eu encontrei a diferença. Aqui está ótimo, só em não ficar na chuva, na rua, no sol, já é bom demais”, pontuou. 

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